Ibovespa cai mais de 1% com commodities em baixa; Azul (AZUL4) dispara 20%

O Ibovespa iniciou as negociações desta terça-feira (8) em forte queda, impulsionado negativamente pelos papéis das companhias atreladas às commodities. Por volta das 10h15, o principal índice acionário da bolsa brasileira perde 1,16%, aos 130.488,06 pontos.

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A variação negativa do indicador está sendo puxada para baixo pelas ações da Vale (VALE3), que despencam 3,25%, a R$ 60,98, por volta das 10h30. 

A queda dos papéis da companhia acontece após o retorno das negociações do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, depois de uma semana de feriado nacional. A commodity recuou 2,37% no pregão desta terça-feira, reforçando o pessimismo do mercado em relação à recuperação da economia chinesa. 

Além disso, as ações da Petrobras também estão operando no vermelho nesta manhã, em meio ao recuo da cotação do petróleo Brent e WTI no exterior, após as fortes altas da última sessão. Por volta das 10h35, Petrobras ON (PETR3) perde 1,81%, a R$ 41,30, enquanto Petrobras PN (PETR4) recua 1,80%, a R$ 37,68. 

Além da estatal, as ações da PRIO (PRIO3) também recuam 2,39%, a R$ 44,44, impulsionadas pela variação negativa da commodity. No mesmo horário, os papéis da Brava (BRAV3), empresa resultante da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, perdem 2,99%, a R$ 17,84.

Por outro lado, entre os destaques positivos da sessão, as ações da Azul (AZUL4) estão disparando 20%, a R$ 6,90, por volta das 10h34. A forte variação positiva dos ativos acontece após a companhia firmar um acordo comercial com credores para trocar quase R$ 3 bilhões em dívidas por até 100 milhões de ações preferenciais da empresa. 

Cotação do dólar hoje

Ampliando os ganhos da última sessão, o dólar comercial está operando em alta diante do real novamente na manhã desta terça-feira. Por volta das 10h40, a moeda norte-americana avança 0,53% diante do real, negociada em R$ 5,513 na compra e R$ 5,514 na venda.

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Bolsas oscilam na Ásia e na Europa

Entre as bolsas mundiais hoje (08), as asiáticas fecharam sem direção única, com a de Xangai devolvendo a maior parte dos ganhos da abertura em meio à decepção com uma coletiva de imprensa com autoridades chinesas.

Na volta de um feriado de uma semana na China continental, o Xangai Composto subiu 4,59%, a 3.489,78 pontos. Ao abrir, porém, o principal índice acionário chinês havia saltado 10%, na expectativa de que Pequim revelaria grandes medidas de estímulo adicionais, o que não se confirmou. Menos abrangente, o Shenzhen Composto avançou 8,89%, a 2.098,77 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng tombou 9,41% em Hong Kong, a 20.926,79 pontos, à medida que investidores decepcionados com a falta de novas medidas concretas na China aproveitaram a oportunidade para embolsar lucros de ganhos recentes, enquanto o japonês Nikkei caiu 1% em Tóquio, a 38.937,54 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,61% em Seul, a 2.594,36 pontos, e o Taiex cedeu 0,40% em Taiwan, a 22.611,39 pontos.

As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta terça-feira, à medida que a ausência de novas medidas de estímulos na China derrubou ações de setores expostos à segunda maior economia do mundo, como os de mineração e de bens de luxo. Por volta das 6h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,67%, a 516,00 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Última cotação do Ibovespa

O Ibovespa encerrou as negociações desta segunda-feira (17) em leve alta de 0,17%, aos 132.017,84 pontos.

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Giovanna Oliveira

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