Havan tem prejuízo de R$ 30 milhões no primeiro trimestre de 2021

A Havan registrou um prejuízo de R$ 30 milhões no primeiro trimestre de 2021, número 84,9% menor do que o déficit de R$ 199 milhões registrado no mesmo período do ano passado. O resultado, porém, seria diferente, com lucro líquido de R$ 47,3 milhões, caso a companhia levasse em consideração os recebíveis do cartão Havan – que, atualmente, são vendidos para o Havan Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios.

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A receita operacional líquida da Havan ficou em R$ 1,7 bilhão entre janeiro e março deste ano, caindo 6,5% na base anual, segundo o documento publicado nesta segunda-feira (10) – apesar do crescimento do número de lojas, que saiu de 144 no ano passado para 155.

A queda da receita, segundo a empresa, se dá pelos efeitos da pandemia da Covid-19, que aumentaram o tempo que as lojas ficam fechadas (12% dos dias) e a inadimplência.

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A Havan, porém, aponta que conseguiu, em meio à crise, melhorar seu desempenho operacional: o custo com mercadorias ficou 11,5% menor, saindo de R$ 1,339 bilhão para R$ 1,184 bilhão. As despesas gerais e administrativas também retrocederam, respectivamente, 2,8% e 23,5%, para R$ 63 milhões e R$ 370 milhões, bem como os gastos com vendas, que foram de R$ 370 milhões, ante R$ 438 milhões no mesmo período de 2020.

“Devemos ressaltar o comprometimento de nossos colaboradores na manutenção de boas práticas que iniciamos ano passado”, afirma a Havan em seu relatório.

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Ebitda a Havan avança, apesar de menor receita

Com isso, o Ebitda da companhia avançou, a despeito da queda da receita, com alta de 86,1% na base anual, ficando em R$ 201 milhões. A margem Ebitda saiu de 5,8% para 11,6%.

O balanço da Havan é impactado, ademais, pelo resultado financeiro negativo de R$ 188 milhões – com a dívida líquida consolidada da companhia crescendo (chegando a R$ 601,1 milhões, ante saldo positivo de R$ 67 milhões no fim de 2020), aumentando os custos com juros, com a receita financeira diminuindo -e também pelo pagamento de R$ 30 milhões em imposto de renda.

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Vitor Azevedo

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