Hamas dá sinal positivo para plano de cessar-fogo em Gaza, com novos termos

O clima na Faixa de Gaza pode estar próximo de melhorar. O Hamas, grupo extremista palestino, apresentou uma contraproposta ao plano de cessar-fogo apresentado na semana passada por mediadores do Egito e Qatar, apoiados pelos Estados Unidos e Israel.

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Até agora, os termos apresentados pelo Hamas são o maior esforço diplomático para uma interrupção dos conflitos na região. O Estado de Israel ainda não deu uma resposta pública, apesar de já ter afirmado em outras ocasiões que não faria a retirada de suas tropas de Gaza até a eliminação do Hamas.

Em uma coletiva de imprensa, o primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani, um negociador-chave do conflito, afirmou que a resposta do Hamas incluiu alguns comentários, mas que no geral o clima é de “otimismo” para as negociações.

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O que propõe o cessar-fogo entre Israel e Hamas?

O acordo pacificador na Faixa de Gaza foi apresentado inicialmente elaborado por mediadores do conflito e enviado para o grupo extremista da Palestina na semana passada.

Em resposta, o Hamas propôs um cessar-fogo de 135 dias, dividido em 3 fases de 45 dias.

De acordo com o documento, que a agência de notícias Reuters teve acesso, em um primeiro momento o Hamas faria a libertação de todas as mulheres, idosos, doentes e homens com menos de 19 anos, em troca da soltura de mulheres e crianças palestinas das prisões israelenses. Além disso, o Exército de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, também removeria suas tropas das áreas povoadas.

A segunda fase, após conclusão de “conversas sobre encerramento de operações militares mútuas e retorno à calma total”, daria continuidade à libertação de reféns masculinos e a retiradas de soldados israelenses de Gaza.

Finalmente, a terceira fase teria como foco a restituição dos corpos e restos mortais das vítimas do conflito. Com a trégua, o fluxo de alimentos e ajuda civil para afetado na Faixa de Gaza também retomaria, afirma a Reuters.

O plano, previsto para a duração de quatro meses e meio, é o maior passo para uma conclusão diplomática do conflito entre Israel e Hamas que se arrasta desde outubro de 2023 e já deixou mais de 22 mil mortos.

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Camila Paim

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