Arcabouço fiscal: área técnica fechou todos os detalhes, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta (24) que a área técnica do governo já concluiu todos os trabalhos sobre o novo arcabouço fiscal. Segundo ele, serão apresentadas resposta às dúvidas apontadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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“A área técnica fechou o arcabouço fiscal. Agora, vamos voltar para o presidente, com as perguntas que ele fez e só marcar a data. A palavra final é sempre do presidente, até ser anunciado, a palavra final é sempre dele”, disse Haddad a jornalistas, após participar da reunião de conselho de governo no Palácio da Alvorada.

Segundo o ministro da Fazenda, Lula pode levantar novas perguntas sobre a proposta da nova âncora fiscal apresentado, mas as que foram feitas na reunião de sexta passada já estão elucidadas.

“A gente vai fazer uma devolutiva e esperamos nos próximos dias voltar a ele, para saber se há outras dúvidas que ele possa considerar. Mas, até aqui, está tudo bem”, explicou o ministro.

Haddad ainda declarou que Lula está bem e que o mandatário presidiu a reunião do conselho de governo. Diagnosticado com pneumonia, o chefe do Executivo adiou para domingo o embarque para a viagem presidencial à China.

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Rotativo do consignado do INSS preocupa o governo

O ministro da Fazenda ainda revelou que o governo está preocupado com o fato de diversos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estarem com dificuldades para pagar o rotativo do consignado.

Haddad também declarou que vários bancos e financeiras têm praticado taxas nas operações de crédito consignado abaixo dos 2% ao mês.

Na semana passada, os bancos começaram a suspender, temporariamente, a concessão de crédito consignado para aposentados após o Conselho Nacional de Previdência Social reduzir de 2,14% para 1,70% ao mês o teto de juros para essas operações de crédito. O teto também recuou de 3,06% para 2,62% para as operações com cartão consignado.

“Nós estamos analisando, alguns bancos já estão com taxa inferior a 2%, mas identificamos outros problemas que inspiram mais cuidados. Por exemplo, o rotativo do consignado é uma coisa que preocupa muito, pois muitas famílias não estão conseguindo sair do rotativo do consignado. Então, estamos levantando outros problemas para dar encaminhamento”, disse Haddad.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Janize Colaço

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