Grupo Soma (SOMA3) precifica oferta em R$ 19,20 por ação e capta R$ 883 milhões

O Grupo Soma (SOMA3) confirmou o preço por ação em sua oferta subsequente de ações (follow on) no valor de R$ 19,20, movimentando um montante de R$ 883,4 milhões.

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Com a operação do Grupo Soma, há um ágio de 18% em relação ao anúncio da oferta, de acordo com fontes a par da operação. O valor foi obtido mediante a emissão de 46.012.270 novas ações ordinárias, sem lotes adicionais.

O Grupo Soma entrou na Bolsa há um ano, com uma oferta de ações (IPO) de R$ 1,823 bilhão.

Os recursos captados no follow on serão direcionados para compor a aquisição em tempo recorde da Hering (HGTX3).

A aquisição da Hering foi aprovada pela Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sem restrições, no início de julho, e representou uma vitória da empresa sob a Arezzo (ARZZ3), que estava na disputa pela aquisição.

A negociação entre as empresas envolveu ações, mas também um pagamento em dinheiro de R$ 1,5 bilhão. No total, o valor do negócio chegou a R$ 5 bilhões.

Além disso, o grupo também já é dono de marcas de vestuário como a Farm e a Animale

Grupo Soma mirava R$ 750 milhões em follow on

No dia 9 de julho a companhia informou que realizaria a sua oferta de ações, citando uma expectativa de levantar um montante de R$ 750 milhões, dada a cotação de R$ 16,30 por ação ordinária no fim do pregão do dia 8.

A operação ficou sob a coordenação do Banco Itaú BBA, com participação de instituições como Bank of America, Merrill Lynch, Banco BTG Pactual (BPAC11), Santander (SANB11) e XP Investimentos. Foram feitos esforços de colocação das ações no exterior.

Após compra da Hering e da NV, XP elevou preço-alvo

Recentemente, a XP aumentou o preço-alvo para as ações do Grupo Soma ao fim de 2022, elevando o target de R$ 17,0 para R$ 22,0 por papel  depois de incorporar resultados recentes e as aquisições da NV e da Hering.

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Em relatório assinado pelos analistas Danniela Eiger, Thiago Suedt e Gustavo Senday, a corretora afirma vislumbrar um potencial alto de crescimento para a empresa no segmento de vestuário, considerando o nicho de roupas confortáveis​ e casuais, uma transformação sustentada pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo o documento, a aposta mais ambiciosa nas ações do Grupo Soma se baseia em tendências dos Estados Unidos e da Europa, onde consumidores mostraram interesse por “estilos casuais de negócios e as gerações mais jovens veem o look confortável como uma tendência-chave na nova era da moda”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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