Grupo GPS (GGPS3) estreia em queda de 2% em IPO na B3
O Grupo GPS (GGPS3) estreou na B3 em queda nesta segunda-feira (26). Após sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), os papéis da companhia abriram em baixa de 2%, negociados a R$ 11,76 por volta das 10h25.
Na última quinta-feira (22), o Grupo GPS precificou suas ações a R$ 12, após ter reduzido a faixa indicativa inicialmente disposta no prospecto preliminar arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que ia de R$ 13 a R$ 15,50. A operação da companhia movimentou R$ 2,16 bilhões.
O Grupo aceitou o desconto em suas ações em função da cautela dos investidores. Nas últimas semanas, algumas empresas desistiram de abrir capital na Bolsa brasileira por conta das condições voláteis do mercado, que exigem menores valuations.
O IPO consistiu em uma oferta primária (quando os recursos vão para o caixa da empresa) de 90,18 milhões de papéis, enquanto a tranche secundária (dinheiro que vai para o bolso dos atuais acionistas), também foi de 90,18 milhões de ações.
Com a venda de ações secundárias, houve uma redução na participação de todos os antigos investidores, sobretudo de fundos da Warburg Pincus e da Gávea.
Segundo a companhia, os recursos líquidos da oferta primária serão utilizados da seguinte forma:
- Aquisições;
- Pagamento de dividendos a acionistas;
- Fortalecimento da estrutura financeira.
A operação foi coordenada por Itaú BBA (coordenador líder), Bank of America, BTG Pactual (BPAC11), Citi e Morgan Stanley.
Sobre o Grupo GPS
O Grupo GPS se colocou como o atual líder e maior player do setor de prestação de serviços integrados. Dentro deste estão incluídas soluções de facilities, segurança, logística indoor, serviços de engenharia e manutenção industrial.
A companhia possui mais de 2.700 clientes em 22 estados, com a colaboração de mais de 100 mil funcionários, liderados por uma equipe de cerca de 300 gerentes de contrato e 33 executivos.
No ano passado, o Grupo GPS obteve uma receita líquida de R$ 4,94 bilhões, ante R$ 4,31 bilhões o ano anterior. O lucro líquido no acumulado de 2020 somou R$ 283 milhões em 2020, contra R$ 212 milhões em 2019.
