Greve de pilotos e comissários provoca atrasos em aeroportos no Brasil

A greve dos pilotos e comissários de bordo começou nesta segunda (19), e atrasos já foram registrados nos aeroportos brasileiros. Por volta das 9h30, ao menos nove voos encontravam-se nessa situação.

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Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), as paralisações nos aeroportos podem atingir apenas 10% dos funcionários das companhias aéreas.

Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, os aeroviários reivindicam melhores salários e que as companhias respeitem os horários de descanso dos pilotos e comissários.

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“Há um caráter financeiro, pois a categoria já não tem uma recomposição inflacionária nem qualquer tipo de ganho real há pelo menos três anos. E um caráter social, pois tentamos garantir minimamente que as empresas respeitem as folgas e os repousos dos tripulantes”, detalhou Henrique Hacklaender, diretor presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

Por volta das 9h30, eram registrados atrasos nos aeroportos de Fortaleza (CE), Brasília (DF), Rio-Galeão (RJ) e Belo Horizonte (MG).

Nesta manhã, também ocorreram paralisações nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, Rio-Santos Dumont (RJ) e Porto Alegre (RS), mas as operações estavam normalizadas por volta das 9h30.

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TST colocou multa de R$ 200 mil

Pela decisão da ministra do TST Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, os aeroviários terão que pagar uma multa de R$ 200 mil caso a determinação de que 90% dos funcionários trabalhem durante a greve seja descumprida.

De acordo com a magistrada, a greve dos comissários e pilotos tem aptidão para gerar graves impactos na sociedade, tendo em vista que ela foi aprovada no período do final do ano, quando ocorre um aumento da demanda no setor de transporte coletivo aéreo.

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Meu voo atrasou com a greve, quais são os meus direitos?

Durante a greve de pilotos e comissários, as empresas também devem prestar assistência material aos passageiros que encontram-se nos aeroportos. Assim, elas são obrigadas a atender as necessidades dos viajantes, de acordo com o tempo do atraso.

Confira os direitos conforme o tempo atraso:

  • Superior a 1 hora: as companhias devem fornecer facilidades de comunicação, como linha telefônica ou internet;
  • Superior a 2 horas: alimentação, de acordo com o horário, por meio do fornecimento da própria refeição ou então por meio de vouchers;
  • Superior a 4 horas: hospedagem, somente em caso de pernoite, e traslado de ida e volta do aeroporto até o local de acomodação.

A previsão é de que as paralisações da greve ocorram diariamente, das 6h às 8h, por prazo indeterminado.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Erick Matheus Nery

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