Greve dos pilotos é cancelada após tripulantes aprovarem proposta do TST

A greve dos pilotos de avião e comissários de bordo, que estava marcada para acontecer nessa segunda-feira (29), foi cancelada após os aeronautas aprovarem a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho de aviação regular. A informação foi divulgada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

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A greve dos pilotos reivindicaria um reajuste salarial que contemplasse a reposição das perdas inflacionárias nos últimos dois anos.

Contudo, ontem (26) o ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

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A proposta previa o reajuste imediato de 75% do INPC dos últimos 12 meses na parte fixa e variável do salário; 100% do INPC nos últimos 12 meses nas diárias de alimentação nacionais e vale alimentação.

A categoria votou on-line sobre a deliberação da proposta. A votação começou às 22h dessa sexta-feira e se estendeu até às 14h de hoje.

Ao todo, foram registrados 53,68% de votos favoráveis à proposta e 45,56% votos foram contra. De acordo com o SNA, 6.956 tripulantes participaram da votação.

Greve dos pilotos reivindicava reajuste salarial

A greve dos pilotos pilotos de avião e comissários de bordo estava marcada para acontecer nessa segunda-feira (29) em todo o país, por causa da “intransigência das companhias aéreas nas negociações da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)”, conforme havia explicado o SNA em nota.

“Em respeito à sociedade e aos usuários do sistema de transporte aéreo, os aeronautas farão a paralisação de 50% dos tripulantes por dia, enquanto os outros 50% permanecerão em serviço. A categoria reivindica unicamente reajuste salarial que contemple a reposição das perdas inflacionárias nos últimos dois anos — INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] do período de 1º de dezembro de 2019 a 30 de novembro de 2021″, havia esclarecido o sindicato ao anunciar a greve.

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Também em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) afirmou que a greve dos pilotos havia sido  incentivada pelo SNA que, segundo a entidade representante das empresas, estaria, “desde a primeira reunião de negociação para a convenção coletiva”, desconsiderando “contraproposta ou caminho alternativo para as pautas apresentadas pelas empresas”, além de insistir “na reposição integral da inflação dos últimos 24 meses, ignorando a convenção coletiva vigente e a realidade financeira do setor”.

Com informações da Agência Brasil

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Laura Moutinho

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