Governo quer Auxílio Brasil até o fim de 2022, com parcelas de R$ 400

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que prepara um anúnciou sobre a prorrogação do Auxílio Emergencial para essa semana. O governo estuda juntar os programas sociais Auxílio Brasil, novo Bolsa Família, e Auxílio Emergencial para chegar ao valor de R$ 400 em subsídio financeiro no próximo ano.

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De acordo com o Poder 360, a decisão aconteceu depois de uma conversa entre o Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes. O estudo é feito pensando no fim do auxílio emergencial, que já está na sua última parcela, e no fortalecimento da popularidade do presidente, visando a reeleição em 2022.

A combinação dos programas sociais elevaria o auxílio para, em média, R$ 400 durante todo o ano de 2022. Nesse modelo, um dos benefícios estaria dentro do teto de gastos e o outro fora.

De acordo com o Estadão, a equipe do Ministério da Economia tenta frear qualquer possibilidade de benefício que ultrapasse o limite de gastos, mas a ala política do governo quer enfraquecer o ministro Paulo Guedes após o caso do offshore.

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A apuração do jornal aponta que há um consenso no Palácio do Planalto de que as chances eleitorais do Bolsonaro dependem da recuperação do poder de compra dos brasileiros, afetado pela inflação que já soma 10% nos últimos 12 meses.

Cálculos para o auxílio dobrado

Dentro da prerrogativa de um benefício dentro do teto de gastos e o segundo fora, a principal alternativa seria pagar o Auxílio Brasil no valor que cabe dentro do Orçamento. Com isso, a parcela seria de R$ 194,45, segundo informação obtida pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

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Seriam adicionadas a esse valor outras duas parcelas de Auxílio Emergencial, de R$ 100 cada: uma paga dentro do teto, com recurso obtido por meio da aprovação da PEC dos Precatórios, a partir de novembro, e outra fora do teto, aumentando os gastos da União, a partir de dezembro.

De acordo com Veja, a prorrogação do Auxílio Emergencial por fora do teto de gastos vai custar entre R$ 100 bilhões e R$140 bilhões, a depender do número de beneficiados. Desse total, cerca de R$ 40 bilhões está programado no Orçamento, devido ao Bolsa Família. Sendo assim, a diferença para o aumento do benefício chega a R$ 100 bilhões.

De acordo com as fontes do Estadão, o movimento do governo agora é para convencer Guedes, já que “apenas parte” do benefício para o Auxílio Emergencial ficaria fora do limite de despesas.

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Monique Lima

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