Google rechaça processo aberto pelo Departamento de Justiça dos EUA

O Google comunicou nesta terça-feira (20) que o processo aberto pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por supostas violações à legislação de concorrência contra o gigante da tecnologia é “profundamente falho”.

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“A legislação antitruste norte-americana é projetada para promover a inovação e ajudar os consumidores, não para virar o jogo em favor de competidores particulares ou para tornar mais difícil para as pessoas receberem os serviços que elas querem”, afirmou o vice-presidente sênior do Google, Kent Walker.

De acordo com a companhia, no caso de o governo norte-americano vencer o caso, os usuários terão mais dificuldade em acessar ferramentas de busca melhores.

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O processo aberto por 11 estados e pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos alega que o Google utilizou seu poder de mercado para afastar rivais, com práticas como acordos de distribuição que deram à sua ferramenta de buscas lugar de destaque em celulares e programas de navegação pela internet.

O Google, no entanto, argumentou que os acordos ajudam a subsidiar o custo de celulares. De acordo com o vice-presidente da companhia, fabricantes poderiam utilizar outros mecanismos de busca em seus aparelhos, todavia os usuários mostraram preferência pelos motores do Google.

Desse modo, obrigar os fabricantes e desenvolvedores a estabelecerem “alternativas de busca de qualidade menor” como padrão não é um benefício para os consumidores, avaliou o executivo. Os clientes que preferirem outras ferramentas podem fazer a opção em seus aparelhos, acrescentou.

Google crítica acusação

A companhia avaliou que a reclamação do Departamento de Justiça norte-americano se apoia em “antitruste duvidosos para criticar nossos esforços de tornar a Busca disponível de modo mais fácil para as pessoas.”

O Google salientou que realizar pagamentos para promover os nossos serviços da mesma forma que uma marca de cereal pode pagar a um supermercado para estocar seus produtos à vista.

“Para serviços digitais, quando você compra um dispositivo pela primeira vez, ele tem um tipo de ‘prateleira ao nível dos olhos’ na tela inicial. No celular, essa prateleira é controlada pela Apple, além de empresas como a AT&T, Verizon, Samsung e LG. Em computadores desktop, essa prateleira é esmagadoramente controlada pela Microsoft”, observou o Google. “Portanto, negociamos parcerias com muitas dessas empresas por espaço nas prateleiras ao nível dos olhos. Mas sejamos claros: nossos concorrentes também estão disponíveis, se você quiser usá-los.”

Nesse sentido, a empresa destacou que outros mecanismo de pesquisa, como o Bing da Microsoft, concorrem a companhia por esses acordos. O Google completou dizendo que seus “contratos foram avaliados por repetidas avaliações antitruste.”

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Arthur Guimarães

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