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Google pede a tribunal para transferir ação antitruste estadual à Califórnia

No ano passado, um grupo de dez estados moveu uma ação contra o Google de violar a legislação antitruste

No ano passado, um grupo de dez estados moveu uma ação contra o Google de violar a legislação antitruste

O Google pediu a um tribunal federal do Texas, nos Estados Unidos, para transferir o processo antitruste movido por 10 estados em dezembro de 2020 para a Califórnia. As informações são da agência Reuters.

No mês passado, um tribunal do Texas processou a subsidiária da Alphabet (NASDAQ: GOOGL) juntamente com outros nove estados. A Justiça americana acusa o Google de ter trabalhado ao lado do Facebook (NASDAQ: FB) de modo a violar a legislação antitruste para delinear ainda mais sua posição já dominante no segmento de publicidade online.

Agora, em seu mais recente movimento, a companhia de motor de busca está solicitando a transferência do processo para a Califórnia, onde “está sediada e onde estão localizados as testemunhas e documentos mais relevantes mais do que em qualquer outro distrito do país”, disse a empresa em seu pedido arquivado na noite de terça-feira (19) segundo a Reuters.

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O Google ainda argumenta que a ação “não identifica uma única empresa ou pessoa que possa ser testemunha no julgamento e viva ou trabalhe em um raio de 100 milhas [aproximadamente 161 quilômetros]” do tribunal do Texas onde o caso foi arquivado, conforme noticiou a agência.

Google começa a acumular ações judiciais

Desde outubro do ano passado, a empresa que opera o serviço de busca mais utilizado do mundo foi processada três vezes por estados norte-americano e pelo próprio Departamento de Justiça dos Estados Unidos, incluindo o caso no Texas.

Neste, o grupo de estados alega que o Google buscou eliminar a concorrência por meio de táticas de exclusão, nas quais estaria incluída um acordo ilegal com a companhia de Mark Zuckerberg.

Baseados nisso, os estados busca uma indenização por danos e uma medida de  “alívio estrutural”. Segundo a Reuters, o termo é geralmente interpretado como uma pressão para a empresa alienar alguns de seus ativos.

Após a instauração do processo em dezembro do ano passado, um porta-voz do Google acusou a ação de ser “sem mérito”.

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