Alphabet, dona do Google (GOGL34), aumenta lucro em 41,5% no 3T23, para US$ 19,69 bi

A Alphabet, controladora do Google (GOGL34), registrou lucro líquido de US$ 19,69 bilhões no terceiro trimestre, com lucro por ação ajustado de US$ 1,55, acima da previsão de US$ 1,45 dos analistas ouvidos pela FactSet. O resultado representa ainda um crescimento, na comparação com o lucro líquido de US$ 13,910 bilhões, ou US$ 1,06 por ação ajustado, de igual período do ano passado.

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O resultado do Google no 3T23 no componente de computação em nuvem, porém, frustrou a expectativa e o papel recuava no after hours em Nova York.

A receita da Alphabet foi de US$ 76,693 bilhões, crescimento anual de 11%. A receita operacional ficou em US$ 21,343 bilhões, de US$ 17,135 bilhões anteriormente.

A Alphabet também registrou crescimento na receita com anúncios do Google, de US$ 54,482 bilhões anteriormente a US$ 59,647 bilhões.

Já a computação em nuvem teve alta a US$ 8,411 bilhões, de US$ 6,868 bilhões anteriormente, mas este componente frustrou a expectativa do mercado, segundo a Dow Jones Newswires.

Após o balanço, a ação da companhia recuava 5,84% no after hours em Nova York, às 17h30 (de Brasília).

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Black Friday: 2 em cada 3 brasileiros pretendem comprar na data este ano, diz líder de varejo do Google Brasil

Em evento do Google sobre as inovações da Black Friday para 2023, Fábio Garcia, líder de segmento de varejo da companhia no Brasil, destacou que dois em cada três brasileiros devem comprar na data este ano, impulsionado pela melhora da economia e com o consumidor acreditando na melhora de seu poder de compra.

“Vemos finalmente sinais positivos. Inflação controlada, dólar operando abaixo de R$ 5 e até o mais recente corte da Selic. Do lado do consumidor, metade deles está acreditando numa melhora da economia e 70% acreditando na melhora do seu poder de compra. E isso abre portas para todas as oportunidades que o varejo vai ter nessa temporada”, destacou Garcia.

Assim, na visão do executivo, durante toda a jornada de pesquisa, o nível de definição do consumidor pode variar bastante, compreendendo o que ele vai comprar, qual a marca e onde. “Celulares e perfumes já têm um alto nível de definição, diferente de móveis e decoração, por exemplo. O entendimento da jornada nunca foi tão importante para se manter conectado com o consumidor”, complementou.

Neste contexto, quanto maior o preço e complexidade de cada produto, mais alta a antecipação da busca, o que explica o fato de que a Black Friday começar 30 dias antes da data. 

“E isso depende da categoria, e quem define isso é o consumidor e não o mercado. Já não é novidade que todas as jornadas estão cada vez mais múltiplas, intencionais e imprevisíveis, e contemplam inúmeras oportunidades”, disse Natália Camargo, diretora de negócios para commerce do Google Brasil.

Segundo ela, apesar da Black Friday ser uma data muito guiada pelo varejo, ela se tornou cada vez mais diversa e ampliou alcance para diversas categorias. “O maior interesse ainda são calçados, eletroportáteis, com a intenção de compra se mostrando mais acentuada comparada ao ano passado”.

Inteligência artificial e Black Friday

Rodrigo Paoletti, líder de produtos de perfomance do Google Brasil, destacou que apesar do aumento dos usos da inteligência artificial nos últimos tempos, o Google já está usando essa tecnologia há muitos anos. “Ela [inteligência artificial] está migrando do básico para o avançado, e no Google, temos essa missão de evoluir. Os modelos de ler e interpretar, depois de interagir com imagens, serviram de base para tudo o que estamos vendo hoje”. 

Durante o evento, foi apresentado um novo recurso do Google, chamado Anotações de Frete, que começará a permitir aos consumidores identificarem os produtos com frete grátis, entrega mais rápida e devolução gratuita. Assim, já a partir de outubro, os lojistas que quiserem poderão sinalizar suas promoções ao gerenciar seus produtos por meio do Google Merchant Center.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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