Preço da gasolina sobe 1,96% em 15 dias no Brasil e fica em R$ 6,433, aponta levantamento

Levantamento realizado pela ValeCard, empresa especialista em soluções de gestão de frotas, mostra que o preço da gasolina no Brasil aumentou 1,96%, chegando a um valor médio no país de R$ 6,433. A medida é feita com base na primeira quinzena de outubro, em comparação com setembro.

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Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 15 de outubro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que Piauí (2,88%) e Ceará (2,77%) registraram as maiores altas no período. As menores altas no valor da gasolina ocorreram em Tocantins (1,14%) e Acre (1,23%).

Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 6,377. Teresina (R$ 6,843) e Rio de Janeiro (R$ 6,783) foram as que apresentaram maiores preços na primeira quinzena de outubro. Já os menores valores médios foram encontrados em Macapá (R$ 5,811) e São Paulo (R$ 5,987).

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Já o preço médio do etanol no País no mês de agosto foi de R$ 4,815. Apesar da sequência de altas da gasolina, o combustível fóssil ainda segue como o mais vantajoso para se abastecer o veículo em todo o País. O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.

Câmara aprova ICMS fixo para gasolina

Em meio à escalada do preço da gasolina e outros combustíveis, a Câmara dos Deputados aprovou na semana passada um projeto de lei que estabelece valor fixo para a cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis. O texto segue agora para análise do Senado.

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Em média, os preços dos combustíveis deve diminuir em:

  • 8% para a gasolina comum,
  • 7% para o etanol hidratado e
  • 3,7% para o diesel B.

Atualmente, a base de cálculo do ICMS é estimada a partir dos preços médios ponderados ao consumidor final, apurados quinzenalmente pelos governos estaduais. As alíquotas de ICMS para gasolina, por exemplo, variam entre 25% e 34%, dependendo do Estado. No novo cálculo,  as alíquotas seriam definidas pelos estados e Distrito Federal para cada produto a partir da unidade de medida adotada, no caso, o litro para os combustíveis.

(Com informações da Agência Estado)

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Bruno Galvão

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