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Futuros de NY operam no azul com PIB chinês e pacote de estímulos

As bolsas mundiais operam em alta na manhã desta segunda-feira (1), com os investidores de olho na alta do preço da prata.

As bolsas mundiais operam em alta na manhã desta segunda-feira (1), com os investidores de olho na alta do preço da prata.

Os mercados futuros de Nova York negociam em alta na manhã desta segunda-feira (19), monitorando o avanço de 4,9% no Produto Interno Bruto (PIB) da China no terceiro trimestre deste ano, além das negociações sobre o novo pacote de estímulos econômicos no Congresso norte-americano.

Por volta das 7h50, os mercados futuros dos Estados Unidos operavam no azul; o S&P 500 futuro apresentava um avanço de 0,78%, para 3.489,25 pontos, enquanto a Nasdaq avançava 1,04%, atingindo 11.920,62 pontos. Os futuros de Dow Jones subiam 0,68%, para 28.601,0 pontos.

O mercado abre a semana de olho na recuperação da economia chinesa, que avançou 4,9% no terceiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. O resultado, embora tenha vindo abaixo das expectativas dos analistas de Wall Street, coloca a principal potência asiática de volta aos trilhos de crescimento.

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No início do ano, antes dos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as autoridades chinesas estimavam um crescimento entre 5,5% e 6% em 2020. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta um crescimento de 1,9% para a China em 2020.

Outros dados econômicos chineses também seguem no radar dos investidores. A produção industrial cresceu 6,9% em setembro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em relação a agosto, o indicador cresceu 5,6%. As vendas no varejo no mês passado avançaram 3,3%, acelerando o leve crescimento de 0,5% do mês imediatamente anterior.

No front político e econômico norte-americano, as atenções são voltadas ao Congresso. No fim de semana, a presidente da Câmara estadunidense, Nancy Pelosi, afirmou à Casa Branca que tinha até a próxima terça-feira (20) para chegar a um acordo com os democratas. Caso o prazo acabe sem um acordo, segundo o assessor da presidente, as negociações dificilmente acabarão com um acordo para o estímulo de trilhões de dólares na próxima semana.

Os investidores praticamente descartam a possibilidade de um pacote de estímulos antes da eleição presidencial de 3 de novembro, mas continuam a monitorar mais uma onda de auxílio à empresas e famílias em meio à pandemia. Esta segunda-feira, entretanto, inicia de forma positiva em comparação à última semana, quando os mercados norte-americanos fecharam em leve alta, temerosos com o avanço do coronavírus e digerindo a disputa entre Donald Trump e Joe Biden.

Europa em consonância com os futuros de NY

Assim como em Nova York, os mercados europeus também operam majoritariamente no azul. Por volta das 7h55, o DAX 30, índice alemão, operava com uma alta de 0,06%, a 12.916,90 pontos. O índice francês, CAC 40, registrava +0,63%, para 4.967,04 pontos. O britânico FTSE 100, por sua vez, apresentava uma baixa de 0,12%, para 5.912,75 pontos.

O FTSE MIB, índice italiano, operava com uma alta de 0,41%, a 19.469,50 pontos. Enquanto isso, a Espanha sobe 0,52%. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da zona do euro, avançava 0,59%, para 3.264,55 pontos.

Embora demonstrem certo alívio acerca do crescimento de casos do coronavírus no Velho Continente, os investidores permanecem de olho nas negociações pós-Brexit. É necessário que a União Europeia (UE) e as autoridades do Reino Unido encontrem um acordo até o fim deste ano. Caso contrário, as empresas das regiões deixarão de cumprir as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e devem enfrentar custos e barreiras comerciais mais altas.

Michael Gove, ministro do governo britânico, disse ao Sky News no último domingo (18) que havia menos de 50% de probabilidade de um acordo ser fechado no prazo estabelecido. No início deste mês, ele havia atribuído uma chance de 66%.

“Vamos ver se a UE reconhece a importância de se chegar a um acordo e a importância de mover terreno”, afirmou, indicando que a bola está do lado da Europa.

As bolsas asiáticas, por sua vez, fecharam entre ganhos e perdas, mesmo com o resultado do PIB chinês. A bolsa de Xangai, a SSE Composite, caiu 0,71%, a 3.312,67 pontos.

A bolsa do Japão, Nikkei 225, fechou o pregão com uma alta de 1,11%. O principal índice de Hong Kong, o Hang Sang, por sua vez, fechou com um avanço de 0,64%, a 24.542,26 pontos. Já a KOSPI, mercado da Coreia do Sul, encerrou as negociações registrando +0,22%.

Os mercados futuros e bolsas mundiais permanecem atentas às incertezas causadas não somente pelo coronavírus, mas também pelas tensões globais acentuadas por ele, embora dados recentes demonstrem certa recuperação da atividade econômica internacional.

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