Futuro ministro diz que vai manter calendário de leilão de petróleo

O governo de Jair Bolsonaro vai manter o atual calendário de leilões de áreas de petróleo e gás. É o que afirmou nesta sexta (14) o futuro ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque.

Feito pela gestão de Michel Temer, o calendário estabelece datas para leilões de petróleo nos próximos anos. Conforme disse, Albuquerque, manter essas datas permite aos investidores previsibilidade nos negócios.

“O calendário deve ser mantido na nova administração, aperfeiçoando a governança, gestão e dando previsibilidade ao mercado. Pois quem participa de um leilão quer saber se vai ter leilão hoje, amanhã. Então é isso que a gente quer”, declarou.

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Bento Albuquerque também falou sobre o programa de subsídio à comercialização de diesel criado por Temer. Ele disse que a equipe de transição tem conversado com técnicos do governo atual sobre uma solução a ser dada ao programa, então previsto para encerrar no fim do ano.

“Não vai ser uma solução que vai ocorrer a partir de 1º de janeiro. A solução vai ser consequência de todas essas tratativas que estão em curso”, afirmou.

O futuro ministro do governo de Jair Bolsonaro deu as declarações após participar de cerimônia da Marinha para lançamento ao mar do submarino Riachuelo.

Lançamento do submarino Riachuelo

A Marinha do Brasil lançou nesta sexta-feira (14) o submarino S-40 Riachuelo no Complexo Naval de Itaguaí (RJ).

O presidente Michel Temer e o presidente eleito, Jair Bolsonaro, participaram da cerimônia de lançamento ao mar do submarino S-40 Riachuelo.

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O Riachuelo é o primeiro natante do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), realizado em parceria com a França.

“O batismo e lançamento ao mar inaugura uma nova fase de preparação do Riachuelo. Ao longo dos próximos meses serão feitos testes de funcionamento de seus equipamentos, antecedendo a incorporação à esquadra. Em breve, o submarino será um instrumento de coação em consonância com os preceitos da estratégia de defesa do país”, assim afirmou o almirante Leal Ferreira.

Guilherme Caetano

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