Fundo Verde: após ‘agosto sangrento’, Stuhlberger aumenta aposta em bolsa brasileira

O Fundo Verde, de Luis Stuhlberger, aumentou sua exposição à bolsa brasileira no mês de agosto, conforme o relatório de gestão mais recente da casa.

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Segundo a Verde Asset, “a combinação de juros globais em alta com China fraquejando é normalmente bastante perniciosa para mercados emergentes, o que atingiu o Brasil em cheio nesse último mês. Com isso o ruído local sobre o contexto fiscal é exacerbado e tirado da sua devida proporção”.

“Estamos focados na resiliência do crescimento, que continua a surpreender positivamente, e nas oportunidades que aparecem por conta de deslocamentos técnicos nos mercados locais”, diz a casa.

O fundo fechou o mês de agosto estável, sem nenhuma variação, enquanto o CDI, seu benchmark, subiu 1,14%.

No ano de 2023, o fundo de Stuhlberger subiu 7,26% ante 8,87% de alta do CDI.

“O mês de agosto marcou uma reversão no tom otimista global que vinha marcando os meses recentes”, diz a gestora.

“Dois fatores explicam tal mudança: as taxas de juros globais longas subiram de maneira importante, por conta de reiteradas surpresas positivas no crescimento americano, e o crescimento chinês muito fraco provocou uma onda de pessimismo bastante forte sobre as perspectivas para aquela economia”, prossegue.

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Carteira do Fundo Verde

Atualmente o Fundo Verde está com exposição neutra em bolsa global, e aproveitou a piora recente para voltar a expandir sua alocação em bolsa brasileira.

Em termos de movimentações, a posição comprada em inflação implícita no Brasil foi mantida. A posição aplicada em juro real nos EUA também permaneceu, assim como a alocação tomada no Japão. Em moedas foi elevada a alocação vendida no Dólar contra o Real, e mantida a posição comprada na Rúpia Indiana contra o Renminbi Chinês e no Peso Mexicano contra o Euro.

“Além disso, a posição em ouro foi mantida, assim como a pequena alocação em petróleo. As posições em crédito high yield global foram marginalmente reduzidas, enquanto o livro de crédito local foi mantido”, completa o Fundo Verde.

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Eduardo Vargas

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