Fundo Verde vê ‘dose de ruídos e poucos sinais relevantes’ em dias de turbulência para Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)

Em sua mais recente carta mensal, publicado nesta semana, o Fundo Verde apontou que o Brasil tem vivido uma ‘dose de ruídos’, com a Petrobras (PETR4), tema do momento, mas que em termos de sinais relevantes existem ‘poucas novidades’.

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“A conta corrente permanece num excelente equilíbrio, a inflação está bem comportada, as perspectivas de crescimento para o ano têm potencial melhora caso se confirme um ciclo de crédito mais robusto e as contas fiscais no curto prazo apresentam situação razoável (ressalvadas as preocupações de médio prazo). É um contexto positivo para performance dos ativos brasileiros”. diz a carta do Fundo Verde.

O fundo gerido por Luis Stuhlberger manteve suas alocações estáveis na bolsa de valores brasileira e também nas globais.

Das poucas alterações feitas na carteira do Fundo Verde estão um pequeno aumento na aplicação em pré fixados e a liquidação da posição em juros japoneses.

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Fundo Verde segue comprado em bolsa local e global

A casa destaca que os temas globais de janeiro foram estendidos para o mês de fevereiro, ao qual o relatório de gestão faz jus.

“O processo de reprecificação da curva de juros americana ganhou velocidade, particularmente na parte curta: a Treasury de dois anos terminou 2023 com taxa de 4.25%, foi até 4.40% em janeiro (embora fechasse em 4.22% o mês) e agora em fevereiro foi até 4.72%, fechando o mês em 4.62%. Outras curvas de taxa de juro do mundo, como a europeia ou inglesa, tiveram movimentos parecidos”, diz o fundo.

“Nos parece que nos níveis atuais o mercado já retirou boa parte do prêmio de cortes que tinha na virada do ano, e acreditamos que os dados de inflação de janeiro não são um início de recrudescimento do processo inflacionário global, e sim fruto de sazonalidade específica”, completa.

A Verde Asset aponta que tem “evitado grandes alocações aplicadas nos juros globais” pois ainda ainda não vê uma grande assimetria.

“Preferimos nos manter comprados em ações globais, dada a visão de continuidade da boa performance de crescimento de lucros, turbinados em alguns casos por todo o fenômeno de investimento em inteligência artificial”, conclui o Fundo Verde.

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Eduardo Vargas

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