VGIP11 lucra R$ 8,98 milhões e dividendos rendem IPCA + 6,8%; veja valores
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Em julho de 2025, o fundo imobiliário VGIP11 registrou um resultado de R$ 8,985 milhões, número inferior ao de junho, quando havia sido apurado um lucro de R$ 14,348 milhões.

As receitas totais do VGIP11 somaram R$ 9,926 milhões, enquanto as despesas representaram aproximadamente R$ 941,67 mil. A distribuição de proventos aos investidores correspondeu a R$ 8,958 milhões, o que equivale a R$ 0,76 por cota.
Esse valor dos dividendos do VGIP11 representa uma rentabilidade líquida anualizada de IPCA + 6,8%, considerando o patrimônio por cota de junho.
O fundo manteve R$ 0,29 por cota em ganhos de IPCA acumulados, que serão repassados aos cotistas somente quando se converterem em resultado caixa. Já a distribuição acumulada no horizonte de 12 meses atingiu R$ 11,73 por cota, representando um retorno líquido de IPCA + 8,3% ao ano.
O cálculo desse retorno considera a variação do índice de preços no período de junho de 2024 a maio de 2025, seguindo a mesma defasagem de dois meses utilizada nos CRIs da carteira do fundo imobiliário VGIP11.
A cota patrimonial do fundo sofreu queda de R$ 0,85 em julho, reflexo do aumento das taxas das NTN-B. Com isso, o valor patrimonial encerrou o mês em R$ 87,50 por cota. O número de cotistas chegou a 84.604, com volume médio diário negociado em torno de R$ 1,8 milhão.
Movimentações da carteira do VGIP11
Dentre as últimas movimentações da carteira, o FII VGIP11 realizou a aquisição de R$ 2 milhões em CRI Scala Datacenter 2S, remunerado a IPCA + 9,5% ao ano.
Também houve recebimento de amortizações que totalizaram R$ 18 milhões, com destaque para os pagamentos integrais de R$ 3,7 milhões dos CRIs Francisco Leitão 14S e 15S, além da amortização parcial de R$ 4,7 milhões do CRI Dot.
No início de agosto, uma nova alocação foi concluída, de R$ 19,2 milhões em um CRI que paga IPCA + 10,5% ao ano.
Ao término de julho, o portfólio do fundo VGIP11 estava praticamente todo alocado em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), representando 99% do patrimônio líquido. Esse montante corresponde a 44 operações distintas, com investimento consolidado de R$ 1,021 bilhão, enquanto os recursos líquidos estavam aplicados em instrumentos de caixa.