VGHF11 paga dividendos de 11,4% ao ano; veja o lucro mensal do FII

O fundo imobiliário VGHF11 anunciou um resultado passível de distribuição de R$ 13,303 milhões no mês de março. As receitas do mês foram de R$ 15,64 milhões e as despesas totalizaram R$ 2,337 milhões.

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A partir desse resultado, os rendimentos do VGHF11 somaram R$ 13,177 milhões, correspondente a R$ 0,08 por cota, sendo um dos níveis de proventos mais baixos desde que o FII foi criado.

Os dividendos do VGHF11 correspondem a uma rentabilidade líquida anual de 11,4%, levando em conta a cotação patrimonial no final de fevereiro deste ano. No intervalo de 1 ano, a distribuição acumulada é de R$ 1,28 por cota, com uma rentabilidade líquida anual de 15,0%, equivalente a IPCA + 9,9% ao ano sobre a cotação patrimonial.

O fundo destaca que os rendimentos do mês de março ficaram abaixo das expectativas, dada a maior dificuldade de gerar ganho de capital a partir da venda de certas posições de FIIs. A participação total da carteira de CRIs também está, de acordo com a gestão, um “pouco abaixo do desejado”.

“Com isso em mente, a gestão promoveu ao longo do mês algumas alterações significativas na carteira, com o objetivo de retorno do nível de distribuição de dividendos no curto prazo, mantendo, ao mesmo tempo, as oportunidades de ganhos no médio e longo prazo”, diz o fundo imobiliário VGHF11 em relatório.

Movimentações da carteira do VGHF11

A carteira do Valora Hedge Fund contava com 138 ativos-alvo até o final de março, com um montante total investido de R$ 1,585 bilhão.

O FII VGHF11 possui R$ 67,7 milhões em operações de venda e recompra futura de CRIs (compromissada reversa). Nesse sentido, o custo médio anual é de CDI + 0,74%.

No portfólio de CRIs, as aquisições somaram R$ 90,2 milhões, enquanto as vendas totalizaram R$ 55,1 milhões. Essas movimentações trouxeram um aumento líquido na posição de CRIs e no carrego das carteiras atreladas a IPCA e ao CDI.

Após as movimentações da carteira, o carrego do portfólio é de CDI + 4,0% ao ano e de IPCA + 9,0% ao ano.

Em relação ao portfólio de fundos imobiliários do VGHF11, as compras líquidas foram de R$ 46,9 milhões. Certas trocas foram feitas na carteira com o objetivo de aumentar a distribuição de rendimentos no curto prazo, visando “oportunidade de ganhos de capital no médio e longo prazo”.

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João Vitor Jacintho

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