Fundo imobiliário paga dividendos de 1,14% e faz compra milionária de outro FII
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O fundo imobiliário SNME11 apresentou um resultado total de R$ 562,6 mil no mês de junho de 2025. A distribuição referente ao período foi de R$ 0,11 por cota, valor esse que corresponde a um dividend yield (DY) de 1,14%, considerando o preço de fechamento de R$ 9,62 por cota em junho.

Do montante distribuído em dividendos do SNME11, R$ 0,0762 foram provenientes do resultado do próprio mês e R$ 0,1100 já haviam sido provisionados, restando uma reserva acumulada de R$ 0,004 por cota.
A origem do resultado veio majoritariamente dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que continuam compondo a maior parte do portfólio do fundo.
Os rendimentos dos fundos imobiliários investidos somaram R$ 341 mil, um leve crescimento em relação a maio, impulsionado pelas alocações feitas nos meses anteriores. Já o ganho de capital no mês atingiu cerca de R$ 62 mil, reflexo das movimentações dentro da carteira.
A estratégia com ações também contribuiu positivamente, com R$ 5 mil obtidos via dividendos. Vale mencionar que as despesas operacionais foram impactadas pela cobrança semestral da taxa de performance.
Ao analisar o desempenho frente aos índices de referência, o fundo mostrou resultados superiores. O FII SNME11 registrou um alfa de 16,18% em relação ao IFIX desde seu início, e no mês de junho entregou um retorno patrimonial total de 2,00%, frente a uma valorização de 0,63% do próprio IFIX e de 0,84% do IPCA + Yield do IMA-B.
O alfa mensal do fundo frente ao IPCA + Yield foi de 1,46%, enquanto o acumulado desde o início é de 3,38%, superior aos 1,92% registrados no mês anterior.
Movimentações da carteira do fundo imobiliário SNME11
Durante o mês, o fundo imobiliário SNME11 reforçou sua exposição à renda variável com a continuidade da aquisição de cotas do BLMG11, totalizando aproximadamente R$ 2,6 milhões.
O FII também iniciou uma estratégia de long and short envolvendo a compra de BARI11 e a venda de CVBI11, aproveitando uma oportunidade de arbitragem relacionada à proposta de fusão entre os dois veículos, cuja assembleia foi marcada para junho.
Quanto à carteira de crédito, o destaque ficou por conta do CRI Vanguarda, que deixou de estar inadimplido após a realização da AGT em 27 de maio. Nessa assembleia, aprovou-se a capitalização dos juros e outras medidas discutidas previamente em relatórios.
A gestão do fundo imobiliário SNME11 continua com a estratégia de redirecionar parte do portfólio para FIIs, mirando uma alocação de até 50% nesta classe. A visão da equipe é que, com os CRIs sustentando boa parte da carteira, o fundo poderá aproveitar oportunidades de renda variável a preços atrativos.