RZTR11 paga dividendos de 1,11% e supera Selic com sua estratégia; veja resultado
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Ao longo de junho, o fundo imobiliário RZTR11 apresentou um lucro de R$ 19,051 milhões. Esse desempenho foi sustentado por uma receita bruta total de R$ 20,855 milhões, enquanto os custos operacionais no mesmo período chegaram a R$ 1,642 milhão.

No mês, a distribuição de rendimentos do RZTR11 foi de R$ 1,05 por cota, resultando em um dividend yield de 1,11%. No mercado secundário, as cotas oscilaram entre R$ 93,99 e R$ 94,99, gerando um retorno bruto total de 1,06%.
Visando alinhar a carteira às condições atuais e às projeções de curto e médio prazo, a gestão do fundo promoveu uma revisão de sua alocação-alvo.
O cenário recente tem favorecido especialmente os investimentos na estratégia de land equity, caracterizada por apresentar assimetrias atrativas e potencial de retorno superior ao benchmark no longo prazo. Assim, houve uma intensificação na destinação de recursos, tanto financeiros quanto operacionais, para esse tipo de ativo.
Entre os ativos que fazem parte dessa estratégia, estão a Fazenda Clarão da Lua, com cerca de 5 mil hectares úteis, e o primeiro grupo da propriedade San Francisco, que possui aproximadamente 4 mil hectares úteis.
A gestão do fundo imobiliário RZTR11 diz que está empenhada em encontrar compradores para esses imóveis, com o objetivo de gerar ganhos de capital e elevar os rendimentos distribuídos aos cotistas.
O portfólio do RZTR11 inclui propriedades adquiridas nas modalidades sale & leaseback e buy to lease, que contam com recebimentos anuais por meio de opções de compra. Essas características têm contribuído para um fluxo de caixa previsível e recorrente.
Mesmo com a taxa Selic em patamares elevados, atualmente em 14,90% ao ano, a gestão destaca que essas operações permanecem atrativas. Ela aponta que as taxas médias já contratadas nessas estratégias giram em torno de 15,26% ao ano.
Acompanhamento das safras do portfólio do RZTR11
O acompanhamento das safras nas propriedades do portfólio do FII RZTR11 mostrou cenários variados em diferentes regiões durante o mês de junho. No médio-norte mato-grossense, que inclui municípios como Sorriso, Canarana e São José do Xingu, a colheita da segunda safra de milho evoluiu de forma consistente ao longo do mês.
Já em Guarapuava (PR), geadas provocadas por uma frente fria afetaram parte das lavouras. No sul de Goiás, chuvas e baixas temperaturas nas áreas próximas a Rio Verde provocaram atrasos no avanço da colheita.
No sul do Piauí, o milho alcançou a fase de maturação na maioria das áreas, segundo o RZTR11, com talhões já colhidos e níveis de produtividade considerados satisfatórios. No Maranhão, os resultados da colheita também foram positivos, superando as expectativas da equipe gestora. Paralelamente, a colheita de algodão segue em curso, ainda que de maneira gradual.