RZTR11 lucra quase R$ 20 milhões e dividendos são de 1,16%; veja resultados
O fundo imobiliário RZTR11 encerrou o mês de abril com um lucro de R$ 19,664 milhões. Esse resultado foi sustentado por uma receita total de R$ 21,306 milhões, enquanto as despesas no período ficaram em torno de R$ 1,642 milhão.

No início de maio, os cotistas do RZTR11 receberam R$ 1,05 por cota em dividendos. Esse pagamento representou um dividend yield mensal de 1,16%.
No mercado secundário, o valor das cotas do FII RZTR11 variou entre R$ 89,90 e R$ 90,90. Quando considerados os ganhos com valorização das cotas e os dividendos, o retorno bruto total no mês foi de 2,31%.
O fundo segue investindo fortemente nas estratégias de Land Equity, mantendo em sua carteira duas grandes propriedades.
A primeira delas é a Fazenda Clarão da Lua, com 5.000 hectares de área útil, e o primeiro grupo da San Francisco, que totaliza em torno de 4.000 hectares. Ambas estão em processo ativo de comercialização, com o objetivo de gerar ganhos de capital e ampliar a distribuição de dividendos do RZTR11 aos cotistas.
Apesar da taxa Selic elevada, atualmente em 14,75% ao ano, a gestão destaca que as modalidades de investimento em Sale & Leaseback e Buy to Lease continuam a oferecer retornos atrativos. Os contratos já firmados nessas frentes registram uma taxa média de 15,02% ao ano.
Com um portfólio composto por 22 ativos distribuídos em uma área total de 82.446 hectares, o fundo imobiliário RZTR11 possui patrimônio líquido de R$ 1,814 bilhão, o que corresponde a R$ 97,83 por cota.
A avaliação de mercado dos imóveis somada à reserva de caixa resulta em R$ 3,829 bilhões. Em relação aos contratos de arrendamento, a carteira do fundo apresenta um prazo médio remanescente de 10 anos, com taxa média de arrendamento também de 15,02% ao ano.
RZTR11 revisa contratos rurais em MT e eleva cap rate
O fundo RZTR11 anunciou a formalização de novos termos contratuais relacionados a propriedades rurais localizadas no município de Nova Ubiratã (MT). Os novos termos envolvem sete imóveis, que somam uma área total de 2.084,42 hectares, sendo 1.626,34 hectares destinados à atividade agrícola.
Na condição de proprietário dos imóveis, o fundo firmou com o arrendatário o terceiro termo aditivo ao contrato de arrendamento rural, além do segundo termo aditivo ao contrato de opção de compra. Os acordos têm como principal objetivo a atualização de cláusulas comerciais anteriormente estabelecidas.
Entre os novos ajustes, está o ressarcimento de R$ 26,753 milhões ao arrendatário, valor correspondente a investimentos realizados por ele nas propriedades.
Além disso, houve a redefinição do valor contratual dos instrumentos, com a elevação do cap rate aplicado aos imóveis. A taxa, anteriormente de 12,74% ao ano, foi reajustada para 13,5% ao ano. Segundo o RZTR11, essas mudanças devem gerar um impacto financeiro estimado em R$ 0,22 por cota ao ano.