RCRB11 anuncia lucro 9,7% maior e projeta aumento de dividendos no 2º semestre
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O fundo imobiliário RCRB11 encerrou o mês de junho com R$ 3,34 milhões em resultado, valor 9,7% superior ao registrado em maio. As receitas vindas dos ativos imobiliários totalizaram R$ 4,578 milhões, sendo compensadas por despesas na ordem de R$ 1,047 milhão.

A distribuição de rendimentos do RCRB11 foi de R$ 0,89 por cota, já paga no mesmo mês, o que equivale a um dividend yield anualizado de 7,9%, considerando o valor de mercado das cotas em R$ 135,00 no fechamento de junho. No acumulado do semestre, o FII distribuiu 98% do resultado em caixa gerado no período.
Com base em uma reavaliação das despesas previstas, a gestão revisou para cima o guidance de distribuição para o segundo semestre de 2025, colocando em R$ 0,92 por cota por mês. Esse novo patamar representa um acréscimo de 6,2% frente à média mensal do primeiro semestre, que foi de R$ 0,87 por cota.
O fundo RCRB11 também destacou o seu FFO (Funds From Operations) contratado, que é de R$ 1,12 por cota por mês, considerando os contratos de locação vigentes e seus valores nominais. Com esse patamar, o yield projetado gira em torno de 10% ao ano.
Atualizações da carteira do RCRB11
O fundo imobiliário RCRB11 concluiu em maio a locação dos 14º e 15º andares do Edifício Bravo! Paulista, somando 605,44 m² à área locada da Payt Tecnologia, empresa que já ocupava o 8º andar.
Essa ampliação gerará um impacto positivo estimado de R$ 0,02 por cota na receita mensal, consolidando a habilidade da gestão em acompanhar o crescimento de seus inquilinos.
Contudo, em junho, foi recebida a notificação de devolução do conjunto 81, de 215,33 m², por parte da mesma empresa, com desocupação prevista para setembro. A devolução resultará em um impacto negativo estimado de R$ 0,01 por cota.
Frente a esse cenário, a gestão do FII RCRB11 já iniciou os esforços para relocar o espaço, mantendo uma perspectiva otimista devido à baixa taxa de vacância da região da Avenida Paulista, atualmente em torno de 9%, e à elevada liquidez do imóvel.
Adicionalmente, a vacância projetada para setembro, que antes era de 2,2% em razão da futura saída de um inquilino do Edifício JK Financial Center, foi ajustada para 3,6% com o novo evento. Esse acréscimo representa para o fundo um impacto negativo acumulado de aproximadamente R$ 0,05 por cota no semestre.
Com 22 contratos firmados a partir de 2023, o RCRB11 espera que cerca de 20% da área locada deva passar por revisional nos próximos 12 meses. A expectativa é positiva, dado que os valores de mercado superam os contratos atuais, abrindo margem para ajustes favoráveis.