RBRR11 tem resultado de R$ 13,66 milhões e dividendos de 13% ao ano
O fundo imobiliário RBRR11 encerrou o mês de maio de 2025 com um resultado de R$ 13,662 milhões, cifra um pouco inferior aos R$ 13,878 milhões obtidos no mês anterior.

A receita total do RBRR11 no período atingiu R$ 14,585 milhões, ao passo que as despesas ficaram em R$ 1,135 milhão.
O valor distribuído aos cotistas foi de R$ 13,551 milhões, o equivalente a R$ 0,90 por cota, o que é o menor patamar observado nos últimos quatro meses.
Esses rendimentos do RBRR11 representam um dividend yield anualizado de 12,99%, considerando a cotação de mercado, e equivale a uma rentabilidade ajustada de IPCA + 8,22% ao ano.
Além disso, o fundo encerrou o mês com uma reserva técnica negativa de R$ 0,01 por cota, porém acumula uma correção monetária ainda não distribuída, no montante de R$ 1,29 por cota.
Vale lembrar que a maioria dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) presentes na carteira do fundo são corrigidos pelo IPCA com defasagem de dois meses. Com isso, o resultado de maio foi impactado pela inflação de março (IPCA de 0,56%). Já os índices de abril (0,43%) e maio (0,26%) refletirão nos resultados de junho e julho, respectivamente.
Novos aportes realizados pelo FII RBRR11
Durante o mês, foram realizados aportes adicionais de R$ 1,5 milhão em três operações já existentes na carteira, mais especificamente em CRI Cury, CRI FGR e CRI Lindenberg. Também houve vendas que somaram R$ 10 milhões. Ao final do período, o portfólio do FII RBRR11 contava com 45 operações ativas, todas adimplentes com suas obrigações.
Os ativos investidos seguem respaldados por boas garantias, principalmente por alienações fiduciárias de imóveis. O índice médio de LTV está em torno de 53%. Cerca de 48% das garantias do fundo estão localizadas em regiões consideradas Prime, como Faria Lima, Jardins e Pinheiros, todas em São Paulo, estado que concentra 78% das garantias totais da carteira.
A equipe da RBR realiza revisões periódicas de risco com base em metodologia própria. Em maio, a operação CRI CD Guarulhos, com uma exposição de R$ 51,1 milhões, o que representa 3,7% do patrimônio líquido do fundo, passou por reavaliação e teve seu rating mantido em “A”.
Segundo o RBRR11, desempenho foi justificado por fatores como a qualidade do contrato de locação firmado com uma grande rede atacadista e a resiliência do setor logístico, em especial no segmento de galpões industriais, que segue apresentando boa performance de mercado.