O fundo imobiliário CPTS11 registrou R$ 27,487 milhões de resultado em junho, abaixo dos R$ 28,755 milhões de maio. Esse resultado foi sustentado por uma receita de R$ 39,508 milhões e despesas que somaram R$ 12,02 milhões.
Apesar da leve retração no resultado, o fundo CPTS11 distribuiu aos seus cotistas R$ 28,913 milhões em proventos, equivalente a R$ 0,088 por cota. Esse valor representa o maior patamar mensal pago nos últimos 23 meses.
Com o fechamento da cota de mercado em R$ 7,47 no dia 30 de junho de 2025, o yield implícito líquido do fundo ficou em IPCA + 11,78% ao ano, já considerando a isenção de imposto de renda sobre os dividendos do CPTS11.
Para os próximos meses, considerando o cenário de mercado atual, a projeção de distribuição gira em torno de R$ 0,085 por cota, o que corresponde a um dividend yield anualizado de 14,54%.
Em uma perspectiva mais otimista, a distribuição de rendimentos do CPTS11 pode alcançar R$ 0,095 por cota (DY de 16,38% ao ano). Já em um contexto mais conservador, o valor projetado seria de R$ 0,075 por cota (DY de 12,74% ao ano).
No mês de junho, o fundo apresentou uma rentabilidade de mercado de 2,30%, enquanto a rentabilidade patrimonial foi de 1,77%. No mesmo período, o índice IFIX teve alta de 0,63%, e o IMA-B subiu 1,30%. A cota do fundo terminou o mês a R$ 7,47, apresentando um desconto de 16,2% frente ao valor patrimonial da cota, que está em R$ 8,91.
Movimentações da carteira de CRIs do CPTS11
Durante o mês, a gestão realizou a compra definitiva de CRIs no valor de R$ 73,7 milhões, com taxa média de IPCA + 8,93% e spread de 1,09%. Em contrapartida, houve venda de R$ 75,2 milhões em CRIs, com taxa média de IPCA + 7,95% e spread negativo de -0,19%.
O desempenho da carteira de recebíveis foi influenciado pela queda na taxa da curva de títulos públicos, passando de IPCA + 8,39% para IPCA + 8,32%. Já a carteira de fundos imobiliários (FIIs) do fundo imobiliário CPTS11 obteve uma rentabilidade de 0,76%, superando o resultado do IFIX no período.
A gestão do fundo ressalta que a carteira de crédito segue completamente adimplente e composta por ativos classificados como high grade. Não há, atualmente, qualquer operação problemática.
Ao final de junho, a carteira do FII CPTS11 incluía 17 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que compõem 33,6% do patrimônio do fundo. Todos os ativos da carteira de crédito são corrigidos pelo IPCA e marcados a uma taxa de IPCA + 8,32%, sem exposição a ativos atrelados ao CDI.
A alocação em FIIs representa 56,9% dos ativos do fundo, distribuída em 78 fundos. Desse total, 87,6% estão alocados em fundos de tijolo, enquanto os 12,4% restantes do CPTS11 estão concentrados em fundos de papel.
Notícias Relacionadas