CPTS11 paga dividendos de 114,41% do CDI e anuncia investimento milionário em CRIs; Veja o valor

O fundo imobiliário CPTS11 anunciou seu novo relatório gerencial, referente ao mês de julho, destacando o pagamento de dividendos de R$ 0,89 por cota, que representou um retorno de 114,41% do CDI, já descontado o imposto de renda.

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Os dividendos do CPTS11 acumulam R$ 9,60 por cota nos últimos 12 meses, com uma média mensal de R$ 0,82 por cota.

O resultado do mês foi de R$ 0,90 por cota, totalizando R$ 28,623 milhões. O resultado não realizado de correção monetária na carteira de CRI é negativo em R$ 100 mil. No mês anterior, esse valor era positivo em R$ 10,7 milhões, ou R$ 0,34 por cota.

O resultado ainda não realizado com fundos imobiliários é negativo em R$ 700 mil, enquanto em junho era de R$ 6,8 milhões.

Durante o mês de julho, a liquidez do fundo imobiliário CPTS11 permanece conforme o patamar histórico, com uma média diária de R$ 6,3 milhões no intervalo de 1 ano. A quantidade de investidores do FII alcançou um novo recorde histórico, de 228 mil.

CPTS11 investe R$ 191 milhões em CRIs

A gestão quer continuar com sua estratégia high grade e reciclagem da sua carteira de ativos. “Temos uma perspectiva de melhora para o fundo, mesmo no atual momento de deflação e/ou inflação baixa”, afirma.

A gestão do FII CPTS11 também destaca que as posições em fundos imobiliários vêm ganhando tração. “Além delas, a redução do juro real (medido pela NTN-B) nos permite voltar a realizar ganhos nas posições de CRI. Para os próximos meses, o repasse anunciado pela Petrobrás na Gasolina e no Diesel deve fazer com que a inflação volte a subir”, destaca.

Ao longo do mês de julho, R$ 191 milhões foram usados para compra de CRIs, a uma taxa média de IPCA + 6,80%. Já o volume de vendas de CRIs foi de R$ 140 milhões, a uma taxa média de IPCA + 6,96%.

Ao final de julho, a carteira do CPTS11 contava com uma alocação de 68,7% em CRIs, além de 27,7% em fundos imobiliários e 3,6% em caixa.

Na carteira de crédito do CPTS11, o segmento com maior participação é o logístico/industrial com 42,2%. Além disso, 98,59% dos ativos foram comprados a IPCA + 6,64% e 1,37% foi comprada a CDI + 3,62%. O duration médio da carteira é de 5,7 anos.

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João Vitor Jacintho

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