BTLG11 recebe R$ 25 milhões de entrada por venda de ativo; quanto falta?

O fundo imobiliário BTLG11 recebeu R$ 25 milhões na última sexta-feira (9). A quantia se refere a entrada da venda de participação do FII no ativo BTLG SBC.

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A operação de venda do ativo foi firmada há aproximadamente um mês, quando o fundo imobiliário BTLG11 celebrou um documento com o FII CSMC11, comprador do imóvel.

Essa fração vendida pelo BTLG11 representa 25% do ativo, que está situado na cidade de São Bernardo do Campo-SP. O preço de venda dessa participação é de R$ 212,5 milhões, não estando prevista a incidência de correção monetária.

Quanto falta ser pago ao BTLG11 por essa venda?

Depois de quitado o valor dessa parcela única de R$ 25 milhões, ainda está previsto o pagamento de outras 3 parcelas ao FII BTLG11, cujo valor de cada uma delas é de R$ 62,5 milhões.

Considerando essas três parcelas restantes, o vencimento da primeira vai acontecer em maio deste ano, a segunda parcela vence em setembro de 2024 e a terceira, em janeiro do ano que vem.

Quando firmado o acordo de venda, o fundo imobiliário BTLG11 destacou que o recebimento dos valores estava atrelado à superação de condições precedentes a esse tipo de transação.

Conforme documento divulgado em 30 de outubro de 2020, o valor citado pelo fundo BTLG11 naquela época levava em conta os custos totais estimados em relação ao desenvolvimento integral desse projeto que, por sua vez, não foi concluído ainda.

Considerando o estágio de desenvolvimento do projeto, o BTG Pactual Logística destaca que o custo final de aquisição, somado a outras despesas, totaliza a quantia de R$ 176,36 milhões.

A tese de investimentos inicial no ativo levava em conta a perspectiva do desenvolvimento e da apreciação de um complexo logístico nesse local.

No entanto, o BTLG11 explica que a partir dessa oferta que fora realizada, cujo ganho de capital gerado seria de 20,5%, assim como pelas condições adversas de mercado vistas nos anos anteriores, a gestão enxergou nessa transação uma “oportunidade de melhor destinação dos recursos e distribuição de lucro para seus cotistas, mantendo uma opção de compra”.

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João Vitor Jacintho

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