BTLG11 anuncia lucro 45% maior; confira resultado e dividendos do mês

O fundo imobiliário BTLG11 encerrou o mês de julho com um lucro líquido de R$ 45,699 milhões, avanço de 45,45% em comparação ao resultado de junho, quando o montante havia sido de R$ 31,418 milhões.

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Além disso, o NOI (lucro operacional líquido) foi de R$ 30,04 milhões, enquanto o resultado imobiliário do BTLG11 atingiu R$ 49,265 milhões.

Em relação à remuneração de seus cotistas, foi distribuído o valor de R$ 0,78 por cota em dividendos do BTLG11.

Considerando o preço de fechamento de julho, essa quantia corresponde a um dividend yield anualizado de 9,5%.

Parte desse resultado foi impactada pelo pagamento da parcela de R$ 366 milhões, realizada em 27 de junho, referente aos ativos Cajamar I, Cajamar II e Campinas II, o que reduziu a linha de rendimento caixa de julho.

Outro ponto de destaque foi o reconhecimento de um lucro de R$ 4,2 milhões, ou R$ 0,09 por cota, referente ao valor recebido pela venda do imóvel BTLG Campinas.

A transação, informada ao mercado no dia 2 de julho, elevou a reserva do fundo imobiliário BTLG11 para R$ 0,86 por cota.

Carteira atual do BTLG11

A carteira do BTLG11 atualmente reúne 33 imóveis, sendo dois em processo de venda, totalizando 1,3 milhão de m² de área bruta locável.

A concentração geográfica segue forte em São Paulo, onde se encontram 90% dos ativos. A taxa de vacância financeira do portfólio está em 1,9%.

Do lado comercial, o FII BTLG11 mantém tratativas de revisão contratual com seus inquilinos. As conversas mais adiantadas envolvem o ativo BTLG Mauá, que pode receber a assinatura de contratos com dois novos locatários em breve.

Além disso, houve a renovação da locação dos ativos BTLG Louveira V, VI e VII, em acordo com um importante cliente que responde por cerca de 6% da receita do fundo. O contrato foi estendido por mais três anos, com condições que ampliam as penalidades em caso de rescisão antecipada.

Sobre as áreas ainda disponíveis, a gestão segue ativa na prospecção de novos ocupantes, buscando reduzir ainda mais os níveis de vacância.

Outro movimento relevante é a aquisição do FII SARE, que está em fase de due diligence vinculada à 14ª emissão de cotas do BTLG11. A gestão informou que novas atualizações sobre a operação serão divulgadas ao mercado assim que houver avanços importantes.

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Redação Suno Notícias

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