Fundador da FTX tenta acessar recursos da corretora após sair da prisão

Sam Bankman-Fried, fundador da corretora de criptomoedas FTX, tenta recuperar o seu acesso aos ativos e criptomoedas da companhia. No sábado (27), os advogados do empresário defenderam essa solicitação na Justiça norte-americana sob o argumento de que não existem evidências de que ele teria sido o autor das supostas transações não autorizadas feitas pela empresa.

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“Quase três semanas se passaram desde a primeira audiência pré-julgamento e assumimos que a investigação do governo confirmou o que o Sr. Bankman-Fried disse o tempo todo; ou seja, que ele não acessou ou transferiu esses ativos”, destacou o advogado Mark Cohen, responsável pela defesa do empresário, em uma carta adicionada aos autos do processo.

Segundo informações do CoinDesk, Bankman-Fried está proibido pela Justiça dos Estados Unidos de acessar as criptomoedas mantidas pela FTX e pela Alameda Research, um dos braços da companhia.

Atualmente, o empresário encontra-se em liberdade após pagamento de fiança. Ele se declara inocente das acusações de fraude em meio eletrônico e lavagem de dinheiro.

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FTX: Entenda o caso

Segundo dados da Securities and Exchange Commission (SEC), a “CVM dos Estados Unidos”, os clientes da FTX perderam mais de US$ 8 bilhões por causa das fraudes na exchange e no fundo de hedge Alameda Research, que é de Bankman-Fried.

O empresário é acusado de ter transferido, de forma secreta, US$ 10 bilhões de fundos de clientes da FTX para a Alameda Research. Desde então, uma parte considerável desse total teria desaparecido.

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Em novembro, a corretora de criptomoedas entrou com o pedido de recuperação judicial. No passado, a FTX chegou a ter mais de US$ 50 bilhões em ativos, e Bankman-Fried era bem visto pelos investidores de risco, chegando a estampar a capa da Forbes.

Os promotores de Nova York (EUA) criaram uma força-tarefa para rastrear e recuperar os investimentos das vítimas do colapso da FTX.

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Erick Matheus Nery

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