Fitch reafirma rating ‘AAA(bra)’ da Telefônica Brasil (VIVT3) com perspectiva estável

A Fitch Ratings reafirmou nesta sexta-feira (11) o rating de escala nacional em longo prazo da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, em “AAA(bra)”, com perspectiva estável.

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Segundo a agência, a nota de crédito da Telefônica reflete o “modelo de negócio sólido” da companhia, sustentado pela posição de liderança no mercado brasileiro e o perfil financeiro conservador, com liquidez robusta.

A instituição espera que a empresa continue tendo forte desempenho operacional nos próximos três anos, em meio ao avanço da base pós-paga e do serviço de internet banda larga.

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A possível compra de ativos da Oi (OIBR3) não afeta materialmente as condições de crédito da Telefonica Brasil, avalia a Fitch. Ainda assim, a gigante enfrenta um cenário de intensa concorrência no setor de telecomunicações brasileiro, cujo risco é classificado como “de moderado a alto”.

“As empresas enfrentam o desafio de investir constantemente em tecnologia, o que requer forte geração operacional de caixa e estrutura de capital para sustentar suas posições de mercado”, explica a agência, em comunicado.

Cade aprovou cessão onerosa de rede entre Telefônica e Claro

Ainda na segunda quinzena de maio, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a operação de cessão onerosa de rede entre a Telefônica e a Claro, sem restrições.

O parecer do Cade explica que a o operação consiste em um contrato de RAN sharing com cessão unilateral, envolvendo 81 Estações Rádio Base (ERB) ou sites.

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Isso, considerando que a Telefônica compartilhará sua rede de acesso e espectro de radiofrequência à Claro por meio de contraprestação financeira.

As empresas argumentaram ao Cade que esse compartilhamento unilateral não configura qualquer divisão de riscos nem de resultados, “tratando-se apenas de fornecimento, pela Telefônica, do acesso à rede por meio de contrato que prevê remuneração”.

Com essa movimentação, segundo as Telefônica e a Claro, cada qual continuará responsável, individualmente, por seus custos, estrutura organizacional e tomada de decisão.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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