Dividendos do KNSC11: veja quanto será distribuído em outubro
O fundo de investimento imobiliário KNSC11 manterá a distribuição de R$ 0,09 por cota em outubro, repetindo o valor do período anterior. O pagamento ocorrerá em 14 de outubro de 2025, contemplando os investidores posicionados até 30 de setembro. Com base na cotação de fechamento de setembro, de R$ 8,79 por cota, o montante corresponde … Continued
O fundo de investimento imobiliário KNSC11 manterá a distribuição de R$ 0,09 por cota em outubro, repetindo o valor do período anterior. O pagamento ocorrerá em 14 de outubro de 2025, contemplando os investidores posicionados até 30 de setembro. Com base na cotação de fechamento de setembro, de R$ 8,79 por cota, o montante corresponde a um dividend yield mensal de 1,02%.

Nos últimos 12 meses, os proventos somaram R$ 1,12 por cota, refletindo um histórico de consistência nas distribuições. Em uma janela mais longa, a média mensal dos pagamentos nos últimos 24 meses foi de R$ 0,08775, o que indica estabilidade próxima ao patamar atual de R$ 0,09. Os dividendos do KNSC11 se referem aos resultados de setembro, ainda sem detalhamento oficial pela administração.
No panorama recente, o fundo imobiliário KNSC11 encerrou agosto sem registros de inadimplência. A alocação do patrimônio mostrava 109% em ativos-alvo, com 0,6% em LCI e 1,5% em caixa, posicionamento que ajuda a sustentar o fluxo de rendimentos. A carteira apresenta predominância de CRIs indexados ao IPCA e uma fatia relevante de papéis atrelados ao CDI, compondo um perfil híbrido de risco e retorno.
Entre os títulos de inflação, os CRIs IPCA representam 62,9% do portfólio, com remuneração média de IPCA + 10,58% ao ano e prazo médio de 7,3 anos. Esse grupo, porém, tem sido impactado pela desaceleração dos índices de preços. O relatório de agosto reforçou que a remuneração desses papéis incorpora a inflação com dois meses de defasagem, o que explica a captura dos IPCA de junho (0,24%) e julho (0,26%).
Já os ativos pós-fixados somam 45,9% da carteira, rendendo CDI + 3,19% ao ano e prazo médio de 3,7 anos. A decisão do Copom de manter a Selic em 15% ao ano favorece essa parcela, elevando a rentabilidade carregada no curto prazo, sobretudo em cenários de inflação mais baixa.
Para os próximos meses, a combinação de inflação moderada e juros elevados tende a manter o equilíbrio do portfólio. Os rendimentos do KNSC11 podem seguir estáveis no curto prazo, sustentados pela parcela pós-fixada, enquanto a porção indexada ao IPCA pode reagir conforme a trajetória dos índices de preços.