FII CARE11 assumirá gestão de cemitérios em São Paulo

O FII Brazilian Graveyard And Death Care (CARE11) fechou contrato para assumir a gestão de serviços cemiteriais em São Paulo. Por meio da Cortel Holding, empresa que o fundo imobiliário tem participação de 40%, serão feitas a operação, manutenção, revitalização e expansão de cinco cemitérios públicos da capital paulista.

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Ainda sem data definida, será anunciado em breve o início da licitação do FII CARE11 no Diário Oficial da Cidade de São Paulo para os seguintes cemitérios: Araçá, Dom Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Vila Nova Cachoeirinha.

A concessão pública desses espaços foi dividida em quatro blocos. Sendo eles:

Bloco 1 – Cemitérios da Consolação, Quarta Parada, Santana, Tremembé, Vila Formosa I e II e Vila Mariana

EmpresaOutorga fixa oferecidaOutorga fixa mínima
Consórcio AtenaR$ 155.525.000,33R$ 116.195.000,00

Bloco 2 – Cemitérios do Araçá, Dom Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Vila Nova Cachoeirinha

EmpresaOutorga fixa oferecidaOutorga fixa mínima
Consórcio Cortel São Paulo (CARE11)R$ 200.240.999,99R$ 170.239.000,00

Bloco 3 – Cemitérios do Campo Grande, Lageado, Lapa, Parelheiros e Saudade

EmpresaOutorga fixa oferecidaOutorga fixa mínima
Consórcios Cemitérios e Crematórios SPR$ 153.378.000,00R$ 144.697.000,00

No entanto, único bloco que ainda não teve definição foi o 4. Ele, por sua vez, que corresponde aos cemitérios da Freguesia do Ó, Itaquera, Penha, São Luiz, São Pedro e Vila Alpina.

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Concessões dos cemitérios em São Paulo

O modelo utilizado pela prefeitura de São Paulo para a concessão dos cemitérios inclui tanto o serviço funerário quanto a administração e revitalização dos ativos. A concessão dos cemitérios será feita por 25 anos, diz a prefeitura, e vai gerar cerca de R$ 1,2 bilhão de retorno para o município.

Esse mercado bilionário atraiu inúmeras empresas, que serão responsáveis por toda a administração dos cemitérios, incluindo manutenção, exploração e expansão. Por isso, claro, os fundos imobiliários também encararam essa oportunidade.

FII CARE11: vale a pena investir em cemitérios?

Se alguns ativos em renda variável estão assustando investidores em tempos de alta de juros, não é o caso deste fundo de cemitérios: o CARE11 conta atualmente com uma base de 9.439 mil cotistas e a liquidez média diária das cotas na B3 é de R$ 1,4 milhão.

Entre os fundos imobiliários, a maior média atualmente é a do Kinea Índice de Preços (KNIP11), de R$ 9,6 milhões. Mas, afinal, no que o fundo investe e qual é sua tese?

O sócio e diretor comercial da Zion, gestora responsável pelo FII CARE11, Francisco Garcia, explica que o setor de cemitérios é um dos mais promissores do mercado brasileiro, do ponto de vista, claro, do investimento em um ativo.

CARE11 no Ifix hoje

O fundo CARE11 fechou com alta de 1,17% e figurou entre as maiores altas do Ifix, principal índice de fundos imobiliários da Bolsa de Valores brasileira (B3),

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Janize Colaço

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