Fiat registra lucro líquido de 1,5 bilhão de euros no 4T19

A Fiat Chrysler registrou um lucro líquido de 1,5 bilhão de euros (R$ 7,03 bilhões) no quarto trimestre de 2019. Trata-se de um aumento de 35% em comparação com o mesmo período no ano de 2018, quando foi registrado 1,1 bilhão de euros.

Por sua vez, o lucro operacional, teve alta de 7,1%, para 1,5 bilhão de euros no quarto trimestre. Segundo a Fiat, esse aumento foi devido as suas operações que registraram forte desempenho na América do Norte e na América Latina.

A receita totalizou 29,6 bilhões de euros, em comparação com o mesmo período do ano de 2018, esse valor corresponde a uma alta de 0,6%. O Ebit ajustado (lucro antes de juros e impostos) ficou em 2,1 bilhões de euros. No ano de 2019, o Ebit somou 6,67 bilhões de euros.

Fusão entre Fiat e Peugeot

A italiana Fiat Chrysler e a francesa PSA, empresa controladora da Peugeot e da Citroen, anunciaram em dezembro, que chegaram a um acordo de fusão, avaliado em US$ 50 bilhões (R$ 213,21 bilhões). Com a confirmação do negócio, a nova empresa deverá ser a quarta maior montadora do mundo. O faturamento estimado é de 170 bilhões de euros.

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A nova companhia ainda não possui nome definido e terá sob seu comando as marcas:

  • Fiat
  • Jeep
  • Peugeot
  • Citroen

As fabricantes ainda não anunciaram se as operações brasileiras serão impactadas pela fusão das empresas. O negócio entre as empresas inclui carros de luxo, SUVs, picapes e comerciais leves. Dessa forma, a nova montadora irá atender desde demandas de carros populares até os carros da categoria “premium”. A sede da controladora do grupo ficará na Holanda. O atual presidente da Fiat Chrysler, John Elkann, será o presidente da nova companhia.

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No ano passado, somadas, as empresas fabricaram 8,7 milhões de veículos. O potencial da nova empresa, entretanto, pode passar dos 13 milhões de unidades, de acordo com estimativas da empresa de consultoria LMC Automotive.

Vale destacar que há cerca de seis meses a Fiat tentou fazer uma negociação parecida com a Renault, entretanto a operação não deu certo. A proposta era parecida e dividia igualmente a participação de cada empresa.

Poliana Santos

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