Caixa Econômica pode perder administração exclusiva do FGTS

O Ministério da Economia pretende criar um departamento de administração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com outras instituições financeiras. Dessa forma, o fundo não ficaria restrito apenas a Caixa Econômica Federal.

Sendo assim, o trabalhador poderia escolher o banco de sua preferência para administrar seus recursos do FGTS. As informações foram divulgadas e apuradas pelo jornal “Estado de S.Paulo”

Conforme o jornal, o governo solicitou que a estatal acelerasse os estudos de liberação, e desde então o clima entre os funcionários e técnicos do governo piorou.

A liberação do FGTS era para ter sido anunciada na última quinta-feira (18), no entanto, representantes da Caixa reclamaram ao governo sobre o pouco tempo que tinham para a preparação.

Além disso, o jornal apurou que é estudado pelo governo que o novo departamento do fundo tenha também o controle sobre o PIS/Pasep e do Fundo de Compensações de Variações Salariais (FCVS).

Atualmente, a Caixa tem R$ 500 bilhões em ativos e recebe R$ 5 bilhões para administrar o fundo. A estatal informou que está montando uma força-tarefa para atender a demanda de saques de todo o País.

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Saques do FGTS com limite de R$ 500

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que os saques do FGTS terão limites de R$ 500 por conta.

“Este ano vai haver um saque limitado a R$ 500 por conta. A partir do ano que vem, vai ser detalhado hoje à tarde, o que vai acontecer, se tiver bastante dinheiro na conta, o percentual sobre a conta é menor. Se tiver pouco recurso na conta, o percentual é maior”, disse o ministro em entrevista à “Rádio Gaúcha”.

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Além disso, o ministro divulgou o calendário em que a liberação ocorrerá.

“O período de saque autorizado, que vai ser assinado na medida provisória hoje à tarde pelo presidente Jair Bolsonaro, será de agosto de 2019 até março de 2020”, disse o ministro sobre a liberação do FGTS.

Poliana Santos

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