Facebook (FBOK34) vai se chamar Meta; veja o que muda na empresa

Nesta quinta-feira, o Facebook (FBOK34) anunciou o novo nome da holding que detém a rede social, mais o Instagram, Whatsapp e Oculus, conforme rumores que circulavam na semana passada. A empresa passará a se chamar Meta.

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A empresa divulgou o novo nome do Facebook durante evento Facebook Connect 2021. Além do rebranding, anunciou novidades sobre o chamado “metaverso“, mostrando investimento forte em realidade virtual e realidade aumentada para suas plataformas. O CEO, Mark Zuckerberg, acredita que a tecnologia empregada no metaverso seja o futuro da internet.

“No momento, nossa marca está intimamente ligada a um produto só. Mas, com o tempo, espero que sejamos vistos como uma empresa de metaverso”, disse Zuckerberg.

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A diretora do Spark AR, Sue Young, em parceria com o Facebook para desenvolver a integração de suas plataformas com a realidade aumentada, declarou que o uso dessas tecnologias “é a evolução dos apps”, devendo inaugurar uma nova geração para a internet, com mais conectividade entre os sistemas.

O metaverso promete ter conectividade entre diversos dispositivos, como óculos de RA ou utilizando o próprio celular, proporcionando para os usuários, diz a empresa, a “possibilidade de se encontrar com os amigos no ambiente virtual para assistir a vídeos, jogar ou usar apps”.

A companhia também destacou que o metaverso poderá ser utilizado para simular ambiente de trabalho em realidade virtual. Segundo Young, o Messenger também permitirá “em breve” as chamadas em RV.

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Facebook está sendo investigado pelo governo após denúncia de ex-funcionária

O Facebook reconheceu aos acionistas nesta semana que está enfrentando “investigações do governo” relacionadas às dezenas de milhares de páginas de documentos internos da empresa vazados pela denunciante Frances Haugen.

Segundo Frances Haugen, ex-gerente de produtos do Facebook (FKOB34), a big tech tem violado as leis de segurança dos Estados Unidos ao manipular audiência e omitir relatórios a investidores.

As acusações feitas ao Facebook foram formalizadas em denúncia à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) no início de outubro.

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A queixa sobre o alcance da plataforma afirma que, “por anos, o Facebook deturpou as principais métricas para investidores e anunciantes, incluindo a quantidade de conteúdo produzido em suas plataformas e o crescimento de usuários individuais”, especialmente em “faixas demográficas de alto valor”, como a de adolescentes americanos.

“Ao exibir muitos anúncios a usuários pelos quais os anunciantes não almejavam pagar, o Facebook cobrava a mais dos anunciantes em enorme escala”, destaca a denúncia.

A equipe jurídica de Haugen aponta que registros internos do Facebook mostram que mais de 15% das novas contas criadas por adolescentes são secundárias ou duplicadas. Dessa forma, o uso do Facebook entre jovens adultos de 18 a 24 anos “continua em declínio”, em especial em países com a economia mais desenvolvida, e os usuários passaram a “ficar menos tempo, produzir menos e enviar menos mensagens” na plataforma, comparado a pessoas com mais de 30 anos.

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Bruno Galvão

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