EUA geram 266 mil empregos em novembro; previsão era de 180 mil

Os Estados Unidos (EUA) geraram 266 mil postos de trabalho no mês de novembro, segundo o payroll, relatório de empregos que foi divulgado nesta sexta-feira (6).

Esse valor é correspondente ao maior volume mensal de novos empregos desde janeiro deste ano. A taxa de desemprego dos EUA passou dos 3,5% registrado em outubro para 3,5% no mês anterior. Os analistas estimavam a criação de 180 mil novos postos de trabalho.

De acordo com o jornal “The New Times”, a alta se deu por ex-grevistas que retornaram à folha de pagamentos da General Motors e o setor de saúde que se intensificou nas contratações.

O setor de automóvel gerou 54 mil empregos, por sua vez, a área de saúde criou 45 mil novos postos de trabalho, valor expressivo visto que, em outubro foi gerado apenas 12 mil.

Os salários dos norte-americanos também registraram uma variação positiva, com alta de 3,1% do rendimento médio por hora em novembro em comparação com o mesmo período no ano passado. A expectativa era de que houvesse uma melhoria de apenas 3%.

EUA eleva PIB em 2,1% no 3° trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,1% no terceiro trimestre deste ano, sendo revisado para cima. Inicialmente, havia sido informado o avanço 1,9%. Em comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, é uma queda de 0,8%.

De acordo com o relatório do Departamento de Comércio dos EUA divulgado no dia 27 de novembro, o crescimento foi mais acentuado do que o estimado anteriormente pois na revisão foi constatada a alta de estoques e investimentos comerciais.

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No primeiro trimestre deste ano, a economia estadunidense havia crescido 3,1%. Já no período entre abril e junho, a alta foi de 2%. Dessa forma, economistas esperavam um enfraquecimento no terceiro trimestre, como um crescimento próximo de 1%, devido à escalada da guerra comercial, o que não se confirmou.

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De acordo com o relatório dos EUA, os lucros das empresas caíram apesar do crescimento constante no intervalo de julho-setembro. Uma importante métrica de avaliação dos ganhos das companhias, os lucros após impostos, sem a avaliação de estoques e ajustes no consumo de capital, reportou uma baixa de 0,6%, frente a uma alta de 3,3% no segundo trimestre.

Poliana Santos

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