ETFs de renda fixa: opções para superar rentabilidade do CDI “sem sustos” 

Com a taxa Selic em 14,75% ao ano, os investimentos mais conservadores estão bastante atrativos. Nesse contexto, os ETFs de renda fixa despontam como uma alternativa para diversificação e potencial de rentabilidade. Com o CDI em 5,84%, alguns fundos são capazes de superar esse retorno com baixíssimo risco.  

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Uma das opções para bater o CDI é o GOAT11, da gestora citada. O fundo é composto 80% pelo IMA-B e 20% pelo S&P 500, oferecendo acesso ao juro real brasileiro e às maiores empresas americanas. 

Mesmo com uma parte da sua carteira em renda variável, o fundo é de renda fixa. Nas projeções do Itaú, o ganho com o fundo no longo prazo pode bater IPCA + 34%. O “segredo” do fundo é a correlação negativa entre o IMA-B e o S&P 500: nos anos que um vai mal, o outro consegue superar “com folga”. 

Para quem quer expor sua carteira à parcela de títulos públicos indexados a inflação, outro ETF que bate o CDI é IMAB11, também gerido pela Itaú Asset. O fundo já alcançou um retorno de 7,15% em 2025, com possibilidade de maiores ganhos caso a curva futura de juros feche ainda mais (queda das taxas). 

Outra opção é o LFTB11, gerido pela Investo. O fundo investe em uma cesta de títulos públicos, com cerca de 91% em LFTs (tesouro Selic) e 9% em NTN-B 2060, trazendo exposição a ativos atrelados à taxa Selic e à inflação longa. No acumulado de 2025, o fundo já bateu a marca de 6,22%. 

ETFs de renda fixa são vantajosos, principalmente no contexto atual

Os ETFs de renda fixa ainda são pouco explorados no Brasil, mas oferecem uma maneira eficiente de diversificar o portfólio. Ao optar por esses fundos, os investidores podem adquirir uma única cota, que representa uma cesta de ativos de renda fixa, ao invés de selecionar individualmente cada título.

O cenário brasileiro de juros elevados e inflação acima da meta pode favorecer a busca dos investidores pelos ETFs de renda fixa.

Um aspecto vantajoso desses ETFs, além da sua rentabilidade, é sua eficiência tributária. Não há incidência de imposto de renda sobre os cupons. A alíquota do IR é fixa de 15%, independentemente do período investido. Esse valor é o mesmo aplicado após dois anos em outros tipos de renda fixa. 

A retenção do DARF é feita diretamente pela corretora, eliminando o incômodo do “come-cotas”, imposto semestral que pesa sobre fundos de investimento.

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Gustavo Bianch

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