‘Não podemos escolher vacinas, todas são boas’, diz Luiza Trajano, da Magazine Luiza (MGLU3)

A empresária líder do movimento Unidos pela Vacina e presidente do conselho de administração Magazine Luiza (MGLU3), Luiza Trajano, criticou nesta terça-feira (22), a tendência vista entre brasileiros de selecionar tipos específicos de vacinas contra a covid-19. Para a executiva, o comportamento interfere diretamente na campanha de imunização.

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“Não podemos escolher vacinas, todas foram testadas e comprovadas que são boas”, diz a executiva do Magazine Luiza, que informou ter sido imunizada com a Coronavac.

“Para mim, essas pessoas (que selecionam os tipos de imunizantes) tinham que ficar no final da fila, porque querem selecionar, enquanto muitos jovens estão esperando ansiosos pela sua vez”, complementou Luiza Trajano.

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Diante desse cenário, a executiva reforça a importância da comunicação como forma de garantir que brasileiros sejam vacinados integralmente.

“Muitas vezes, a pessoa toma a primeira dose, tem uma pequena reação e pode deixar de receber a segunda. Por isso, é essencial transmitir informações corretas”, defendeu.

Luiza Trajano vê interrupção em SP como pontual

A empresária classificou a interrupção da vacinação anunciada pela Prefeitura de São Paulo na noite de ontem como pontual. A administração da capital suspendeu a imunização contra a covid-19 nesta terça-feira por desabastecimento de doses, mas informou que prevê retomar o cronograma a partir de quarta-feira (23).

A interrupção das vacinas em São Paulo foi algo isolado. Foi uma questão pontual de logística. Pelo o que estamos acompanhando, o ritmo vai ser retomado normalmente”, afirmou a empresária da Magazine Luiza durante a coletiva promovida para comentar os resultados da iniciativa de apoio à imunização no País.

Para Luiza, o acontecimento foi um percalço em meio aos recentes avanços envolvendo à campanha de vacinação. Nessa linha, ela comentou que a expectativa é de chegada de mais doses entre o final de junho e início do próximo mês no Brasil.

Com isso, reforçou a importância da mobilização da sociedade civil. “Os pontos de vacinação precisam estar a postos para vacinar em massa nas próximas semanas”, disse a empresária.

Entre as iniciativas adotadas pelo movimento Unidos pela Vacina para garantir o acesso seguro da população a essas doses, a executiva ressaltou que todas as capitais brasileiras receberão freezers aptos para abrigar os imunizantes da Pfizer.

Os modelos distribuídos, que custam R$ 50 mil por unidade, têm a vantagem de serem maiores e de atingirem as baixas temperaturas necessárias para o armazenamento desse tipo específico de imunizante, ainda de acordo com Luiza.

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Iniciativa da presidente da Magazine Luiza conta com 230 empresas

A meta da iniciativa, que conta com apoio da sociedade civil, incluindo 230 empresas brasileiras, é contemplar 4.200 municípios, segundo uma das líderes do movimento, Maria Fernanda Teixeira.

O número é baseado na quantidade de respostas de uma pesquisa promovida no início dos trabalhos do Unidos pela Vacina para identificar quais cidades tinham carência de itens relacionados à vacinação.

“Até o momento, atendemos quase 1.800 municípios, ou seja, metade da quantidade total que solicitou doação de itens. Mas, nosso objetivo é atingir todos os 4,2 mil. Não vamos deixar nenhum brasileiro sem vacina”, afirmou Maria Fernanda, que atua no Unidos pela Vacina juntamente com a presidente do Magazine Luiza.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Eduardo Vargas

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