Engie (EGIE3) vence leilão de PPP de iluminação pública; deságio foi de 71%

Em um leilão com sete concorrentes, realizado na B3 (B3SA3), em São Paulo, a subsidiária da Engie (EGIE3), a Engie Soluções venceu nesta quarta-feira (28) a concorrência da Parceria Público-Privada (PPP) de Iluminação Pública de Curitiba (PR).

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O projeto foi arrematado pelo valor de contraprestação mensal máxima de R$ 1,1 milhão, que representa um deságio de 71,32%. O valor de referência para as propostas foi R$ 3,8 milhões.

O leilão, que concede à iniciativa privada ativos da prefeitura de Curitiba, foi conduzido em parceria com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O diretor de Concessões e Privatizações do banco, Fábio Abrahão, apontou que este é o maior leilão de iluminação pública do ano e que o ativo se insere na carteira de Transformação da Vida das Cidades.

“Uma transformação grande que começa através de Curitiba. É um pensamento integrado de mobilidade urbana, de autoridade metropolitana, planejamento conjunto, então, transformar a vida das cidades é transformar o país, é atrair investimento e melhorar a qualidade de vida”, declarou.

“Vamos levar iluminação de qualidade, com segurança, com segurança no trânsito, com segurança viária, com segurança nas calçadas, com iluminação cênica nos nossos principais monumentos, nos maiores e mais bonitos cartões postais da cidade. Curitiba tem esse selo e a empresa vencedora Engie carregará o selo junto”, disse o secretário.

Tiago Oliveira, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Engie, destacou que a vitória no leilão será muito importante para a carteira de projetos da empresa. “Temos mais de um milhão de pontos de iluminação pública sob gestão ao redor do mundo. No Brasil, somente sob regime de PPP nós temos mais de 130 mil pontos, sendo 90 mil em Uberlândia e 40 mil no município de Petrolina.”

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Engie (EGIE3) fornecerá energia renovável para Azul (AZUL4) em Brasília

Engie (EGIE3) fechou contrato com a Azul (AZUL4) para o fornecimento de eletricidade e ar-condicionado a partir de fontes renováveis para os aviões da companhia aérea no aeroporto de Brasília.

energia renovável da Engie substituirá os equipamentos movidos a combustíveis fósseis da Azul. A tecnologia também deve reduzir o consumo de querosene de aviação.

“O uso destas soluções com energia renovável trará maior eficiência operacional e mais segurança para o aeroporto, que passará a ter menor movimentação de equipamentos móveis no pátio de estacionamento das aeronaves” afirma em nota o presidente da Engie Soluções, Jacques-Olivier Klotz.

Com o contrato da Azul, a Engie passa a atender todas as companhias aéreas nacionais que operam no aeroporto de Brasília.

Para o diretor de Negócios Aéreos da Inframerica, administradora do aeroporto de Brasília, Roberto Luiz, haverá uma redução considerável de ruídos no pátio de aeronaves. “O sistema elétrico, além de menos poluente, é mais silencioso. Outro ganho importante é a redução de obstáculos nos pontos de estacionamento de aeronaves.”

O executivo destaca que o aeroporto de Brasília vem trabalhando para trazer mais ações de energia limpa para o terminal. “Construímos uma usina fotovoltaica no aeroporto. Hoje, 7% de todo o consumo do terminal são provenientes de painéis solares”, relata.

No ano passado, a Engie equipou 22 pontes de embarque e desembarque do aeroporto de Brasília com a tecnologia de abastecimento. Segundo nota, a companhia espera levar a solução para outros terminais aeroportuários do País.

(Com informações da Agência Brasil)

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Victória Anhesini

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