Enauta (ENAT3) assume 100% do campo de Atlanta e receberá US$ 44 milhões

A Enauta (ENAT3) fechou acordo com a Barra Energia para assumir 100% do Bloco BS-4, concessão que abrange o Campo de Atlanta.

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A transferência dos 50% da Barra Energia para a Enauta depende de aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O acordo entre as empresas prevê que a Barra Energia transferirá US$ 43,9 milhões para a Enauta como pagamento pelas operações de abandono dos três poços e futuro descomissionamento do campo.

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No início de novembro, a Barra Energia informou que tinha decidido deixar a parceria no campo e a Enauta avaliou se continuaria com o ativo ou se abandonaria o projeto.

“Atlanta possui 1,3 bilhão de barris de óleo in situ, dos quais apenas 1,25% foram produzidos até agora. Tomamos esta decisão por termos identificado que é possível desenvolver um projeto mais resiliente, capaz de gerar valor mesmo em um cenário de preços de petróleo mais baixos”, disse o CEO da Enauta Décio Oddone, no fato relevante.

A petroleira buscará novos parceiros para desenvolver o campo e fará a licitação para afretar uma navio plataforma (FPSO).

O campo de Atlanta produz cerca de 14 mil barris/dia de petróleo pelo FPSO Petrojar I.

Em 2019, a Enauta conseguiu expulsar a Dommo (ex-OGX de Eike Batista) do campo pela inadimplência no consórcio.

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Veja também:

Enauta suspende produção no Campo de Atlanta por falha em aquecedores

A Enauta informou a suspensão preventiva da produção do Campo de Atlanta. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa disse que identificou falhas nos aquecedores de óleo e entrou em contato com uma empresa especializada para avaliação.

Segundo a companhia, informações preliminares indicam que a corrosão encontrada em alguns equipamentos pode comprometer o seu funcionamento. Por isso, a Enauta decidiu paralisar preventivamente as operações até que as dúvidas sejam devidamente esclarecidas. Clique aqui e saiba mais sobre o caso.

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Felipe Areia

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