Elon Musk avalia Twitter em US$ 20 bilhões, menos da metade do valor da compra

O empresário Elon Musk afirmou que os funcionários do Twitter receberão bônus em ações com base em uma avaliação de aproximadamente US$ 20 bilhões, menos da metade do preço de US$ 44 bilhões pelo qual ele adquiriu a empresa no ano passado, de acordo com um e-mail analisado pelo The Wall Street Journal.

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Na nota enviada para a equipe, Elon Musk disse estar otimista sobre o futuro da empresa de mídia social. “Vejo um caminho claro, mas difícil, para uma avaliação de mais de US$ 250 bilhões”, o que significa que as ações concedidas agora valeriam 10 vezes mais.

Musk também disse no e-mail que o Twitter está sendo reformulado tão rapidamente que a empresa “pode ser considerada uma startup inversa”.

Ele afirmou que mudanças radicais foram necessárias em parte para garantir que o Twitter não fosse à falência.

O novo valor de avaliação é um sinal dos desafios que o Twitter enfrentou desde a aquisição de Musk. Muitos grandes anunciantes pararam de gastar na plataforma, desafiando a principal fonte de receita do Twitter, embora a empresa esteja trabalhando para atrair os anunciantes de volta.

Em um e-mail separado na sexta-feira que foi revisado pelo Wall Street Journal, a empresa disse aos funcionários que está oferecendo novos subsídios de capital para funcionários.

A empresa planeja oferecer um evento de liquidez daqui a cerca de um ano, no qual os funcionários poderão sacar parte de seu patrimônio.

Não foi possível saber o número de funcionários que receberam as doações de capital.

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Sob Elon Musk, Twitter fez nova demissão em massa e opera com menos de 2 mil funcionários

O Twitter (TWTR34) demitiu mais 200 funcionários no fim de fevereiro, cortando cerca de 10% das pouco mais de 2 mil pessoas que trabalham na rede social.

A informação foi revelada nesta segunda-feira (27) pelo jornal americano The New York Times. Antes da compra do Twitter por Elon Musk, a rede operava com cerca de 7,5 mil funcionários.

A demissão em massa atingiu gerentes de produtos, cientistas de dados e engenheiros de machine learning e de confiabilidade de sites que trabalhavam na companhia.

A equipe de infraestrutura de monetização, que mantém os serviços que geram receita para o Twitter, foi reduzida de 30 pessoas para menos de 8, disse uma das fontes ao jornal americano.

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As demissões incluem os fundadores de pequenas empresas de tecnologia que o Twitter havia comprado, como Esther Crawford, do Squad, um aplicativo de compartilhamento de tela e videochamadas; e Haraldur Thorliefsson, que fundou o estúdio de design Ueno.

Em um novo movimento para cortar custos da rede social, em meados de janeiro o bilionário Elon Musk fez outra leva de demissões. Nesse caso, foram demissões nos setores de moderação de conteúdo do Twitter no Brasil.

Contudo, outros funcionários do Twitter foram demitidos em outros lugares do globo, segundo a Bloomberg News. Tratam-se, também, de moderação da comunidade.

Apesar de se tratar de uma leva de menor volume de pessoas, foram demissões de pessoas-chave dentro da operação da rede social.

Dentre estes estão Nur Azhar Bin Ayob e Analuisa Dominguez, chefe de integridade do site para a região Ásia-Pacífico e diretora sênior de políticas de receita do Twitter, respectivamente.

Elon Musk está em busca de um novo CEO para o Twitter e, além disso, deu um ultimato em novembro.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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