Eletronorte, subsidiária da Eletrobras, emitirá R$ 1,25 bi em debêntures

A Eletronorte, subsidiária da Eletrobras (ELET3), prepara uma emissão de debêntures em  R$ 1,25 bilhão para refinanciamento de passivos e reforço de caixa.

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A operação da subsidiária da Eletrobras será realizada em até duas séries, com vencimento em 2024 e 2029. A primeira série envolve R$ 1 bilhão e terá garantia firme de colocação, já a segunda deverá ser em regime de melhores esforços.

A transação recebeu aval do conselho de administração da Eletronorte, de acordo com uma ata de reunião publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).

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A captação envolverá uma cláusula na qual a empresa será obrigada a realizar oferta para adquirir as debêntures se houver alterações de risco relacionadas à mudança de controle da empresa.

Segundo publicação no Diário Oficial, os recursos resultados da emissão serão utilizados pela Eletronorte para:

  • reembolso de gastos;
  • despesas ou dívidas relacionadas às construções da hidrelétrica de Belo Monte;
  • do linhão de transmissão associado à usina e da hidrelétrica de Sinop.

Privatização da Eletrobras

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, disse que a União terá uma participação de aproximadamente 45% na companhia após a privatização da estatal. A declaração ocorreu, na última terça (10), durante uma palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

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“O governo vai ficar com menos de 51%. Ele não vai acompanhar o aumento de capital. Ele vai ficar com um enorme estoque, uns 45%”, afirmou o presidente da Eletrobras.

De acordo com Ferreira Júnior, o projeto de lei sobre a desestatização da companhia deve ser aprovada no Congresso Nacional no primeiro semestre de 2020. Já a operação de privatização deverá ocorrer no segundo semestre do ano que vem.

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“Imaginamos que [o Congresso] possa aprovar [o projeto de lei] no primeiro semestre. No segundo semestre, nós fazemos essa operação”, disse o executivo da Eletrobras.

Rafael Lara

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