Dólar tem queda de 0,2%, com seguro-desemprego dos EUA no radar

O dólar tem leve queda na manhã desta quinta-feira (20) com o mercado acompanhando o cenário exterior.

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Por volta das 11h, o dólar tinha queda de 0,29%, negociado a R$ 5,29. Essa queda é resultado dos dados do seguro-desemprego dos Estados Unidos que apresentou número abaixo do esperado, o que é positivo.

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Os pedidos de seguro-desemprego estadual dos Estados Unidos diminuíram em 34 mil solicitações, totalizando 444 mil pedidos na semana encerrada em 15 de maio, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, 20, pelo Departamento do Trabalho do país.

A estimativa dos economistas ouvidos pela Bloomberg era de 450 mil pedidos para o período, com isso, os números vieram abaixo do esperado e reforçam a tese de recuperação econômica forte no país, impulsionada pela diminuição das restrições aos negócios por lá.

“O número do seguro-desemprego veio um pouco melhor que o esperado, ou seja, melhor nível desde o início da pandemia no ano passado”, analisou o diretor dos serviços financeiros da IBC Consulting, Leandro Araújo. 

Ata do Fed

Além disso, Araújo afirmou que a posição do Banco Central dos EUA (Federal Reserve, Fed) mantém os investidores com certa cautela.

Os integrantes do Fed reforçaram o discurso de que os impactos no preços vistos recentemente devem ser transitórios, porém, alguns diretores comentaram que discussões sobre mudanças nas compras de ativos podem ser feitas em breve.

“Vários participantes sugeriram que, se a economia continuasse a progredir rapidamente em direção às metas do Comitê, poderia ser apropriado em algum ponto das próximas reuniões começar a discutir um plano para ajustar o ritmo de compras de ativos”, diz a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).

Na análise do diretor, o discurso sobre a inflação preocupa o investidor pois indica que os preços estão subindo acima do que o banco havia previsto.

“A inflação está indicando estar um pouco acima do nível do que o Fed vinha anunciando anteriormente. Com isso, o Fed deixará de colocar mais dinheiro na economia, o que é ruim para o mercado e o que deve aumentar as taxas de juros”.

Os dados sobre a inflação da principal economia podem levar a uma alta nos juros (Treasuries) lá fora e influenciar a cotação da moeda brasileira.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira (19), o dólar encerrou o pregão em alta de 1,17%, negociado a R$ 5,31.

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Poliana Santos

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