Dólar começa mês em queda com payroll, China e PIB do Brasil

O dólar começou o dia em ritmo de queda nesta sexta-feira (1º), após os resultados do setor imobiliário e avanço do PMI industrial na China à zona de expansão em agosto. No Brasil, o crescimento de 0,9% do PIB do Brasil no segundo trimestre, acima da mediana esperada pelo mercado (+0,3%).

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Os investidores também realizam lucros no mercado de câmbio, após alta de 4,69% na cotação do dólar em agosto, com investidores repercutindo ainda a Proposta de Lei Orçamentária (PLOA) para 2024, e a entrevista com o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen.

Os ajustes são moderados em meio à espera da divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll (atualizações abaixo), que deve ser o driver global do dia. A mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast aponta para criação de 175 mil empregos em agosto, ante 187 mil vagas abertas em julho.

Payroll: EUA criam 187 mil vagas de trabalho em agosto, mas desemprego avança

Segundo os dados do payroll do Departamento do Trabalho divulgados nesta sexta-feira (1º), a economia dos EUA gerou 187 mil postos de trabalho em agosto. O resultado veio acima da projeção de analistas consultados pelo Broadcast/Estadão.

Enquanto isso, a taxa de desemprego avançou 3 pontos percentuais, de 3,5% no mês de julho a 3,8% em agosto. Neste caso, a expectativa era de estabilidade.

O salário médio por hora, por sua vez, teve alta de 0,2% em agosto ante julho, quando a previsão era de avanço de 0,3%. Na leitura anual, o salário médio por hora cresceu 4,3% em agosto, quando analistas esperavam alta de 4,4%.

O Departamento do Trabalho ainda informou que houve revisão para baixo na geração de vagas nos dois meses anteriores. Em julho, ela foi revista de 185 mil a 105 mil, enquanto em junho ela passou de 187 mil antes informado a 157 mil.

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Juros e cotação do dólar nesta manhã

Nos juros, as taxas futuras exibem viés de alta, com desconfianças no mercado sobre o cumprimento da meta fiscal zero para 2024, mas o recuo do dólar e dos rendimentos dos Treasuries limitam a correção da curva local.

Às 9h13 desta sexta, o dólar à vista caía 0,49%, a R$ 4,9270. O dólar para outubro cedia 0,64%, a R$ 4,9455.

Com informações de Estadão Conteúdo.

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Camila Paim

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