Grana na conta

Dólar hoje fecha em queda de 0,499% com política doméstica em foco

A moeda americana encerrou o pregão desta terça-feira (18) em queda de 0,499% e a cotação do dólar fechou na casa dos R$ R$ 5,4685, com os investidores atentos ao desenrolar da política doméstica.

O dólar hoje voltou a cair após bater nos R$ 5,50, com os temores em relação a política fiscal brasileira. Em vista disso, o presidente da República, Jair Bolsonaro,  tratou de reforçar seu apoio ao ministro da Economia Paulo Guedes e afirmou que a saída do economista jamais foi cogitada.

Guedes ainda comunicou na noite passada que a confiança mútua entre o próprio e o presidente está intacta. Ambos também reiteram o compromisso com a responsabilidade fiscal e que não há possibilidade do governo furar o teto de gastos.

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O Banco Central (BC) realizou nesta sessão um leilão de até 12 mil contratos de swap cambial para rolagem. Os papéis possuem vencimentos para os meses de março e junho no próximo ano.

Na véspera, a cotação do dólar chegou a R$ 5,4959, com uma valorização de 1,262%, no maior patamar desde 22 de maio, quando bateu R$ 5,5842.

Dessa forma, confira as notícias que movimentaram o mercado de câmbio brasileiro nesta terça-feira:

  • Governo projeta queda de até 10% no PIB do 2T20
  • China critica sanções dos EUA à Huawei
  • Congresso americano negocia a extensão do coronavoucher

Governo vê queda de 8% a 10% no PIB do 2T20

O Ministério da Economia anunciou que espera uma baixa de 8% a 10% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro trimestre de 2020.

“A evolução do PIB no primeiro semestre de 2020 reflete a crise causada pela interrupção do comércio e das atividades normais da sociedade. No primeiro trimestre, muitas das grandes economias registraram quedas expressivas do produto trimestral, mas inferiores a 10%. No segundo trimestre, as quedas foram ainda mais impactantes, com muitos países registrando valores acima de 10%”, afirma a nota da SPE, “Apesar do expressivo esforço fiscal deste ano, o governo federal mantém sua diretriz de responsabilidade fiscal e tanto mercado como governo antecipam esta postura em suas projeções”.

China se opõe a ampliação de sanções dos EUA

No exterior, o Ministério de Relações Exteriores da China repudiou a ampliação das restrições dos Estados Unidos à gigante da tecnologia Huawei. Em entrevista coletiva, o ministro Zhao Lijian afirmou que o país tomará as ações necessárias para proteger as empresas chinesas.

Os Estados Unidos anunciaram que desde 13 de agosto as companhias com as quais negocia estão proibidas de comprar produtos fabricados pela Huawei e outras quatro companhias chinesas.

Na última segunda-feira, Hua Chunying, outro porta-voz da diplomacia da China, disse, em sua conta pessoal do Twitter, que algumas pessoas em território norte-americano estão tentando “sabotar” as relações entre os dois países e atrapalhar o desenvolvimento do país através dos impactos sobre a Huawei.

Congresso dos EUA negocia a extensão do coronavoucher

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, informou sobre o andamento das negociações entre Republicanos e Democratas no Congresso em relação à extensão do coronavoucher. A aprovação de um novo pacote de estímulo continua paralisada apesar do apetite bipartidário por um acordo continuar alto.

Mnuchin também sugeriu que a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, pode estar disposta a retomar as negociações nesta semana, quando ela voltar a reunir a Câmara. “A Presidente Pelosi está voltando para olhar para o Postal; espero que ela esteja mais interessada em se sentar ”, disse o secretário do Tesouro em uma entrevista à CNBC.

Última cotação do dólar

Na véspera, segunda-feira (17), o dólar encerou em alta de 1,262%, negociado a R$ 5,4959 na venda.

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Arthur Guimarães

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