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Dólar sobe 0,90%, negociado a R$ 5,75, de olho em pacote dos Estados Unidos

Por volta das 10h25, o dólar hoje operava em alta de 0,70%, negociado a R$ 5,5641.

Por volta das 10h25, o dólar hoje operava em alta de 0,70%, negociado a R$ 5,5641.

O dólar inicia em alta nesta quarta-feira (28), em meio ao impasse do pacote de estímulos da principal economia do mundo que, segundo Donald Trump, ficou para depois das eleições presidenciais dos Estados Unidos.


Por volta das 9h32, o dólar operava em alta de 0,90%, negociado a R$ 5,7560. O mercado estimava, assim como havia sido dito pela democrata Nancy Pelosi, que o pacote trilionário saísse antes das eleições.

O  presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na última terça-feira (27) que é provável que o novo pacote de estímulos saia após as eleições presidenciais, em 3 de novembro.

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Segundo o mandatário, “após a eleição, teremos o melhor pacote de estímulo que você já viu”. Ademais, na opinião de Trump, a culpa do atraso do pacote trilionário é da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi.

No entanto, o porta-voz da presidente, Drew Hammil, havia dito na última segunda-feira (26) que a líder democrata estava otimista que o acordo com o governo americano por um novo pacote fiscal poderia ser fechado antes da eleição.


Com essa notícia, e o avanço do coronavírus no país, os investidores norte-americanos estão pessimistas nesta quarta-feira.

Por volta das 7h15, os mercados futuros de Nova York, a exemplo das bolsas mundiais, operavam no vermelho. O S&P 500 futuro apresentava uma baixa de 1,29%, para 3.340,12 pontos, enquanto o índice da Nasdaq apresentava um recuo de 0,98%, atingindo 11.474,00 pontos. Os futuros de Dow Jones caíam 1,54%, para 26.943,0 pontos.

Na última terça-feira (28), os Estados Unidos registraram novos 73.200 casos, segundo dados da Universidade John Hopkins.

Avanço do vírus na Europa

O avanço de contágio do novo coronavírus na Europa também mantém os investidores em alerta.

A chanceler Angela Merkel da Alemanha e líderes dos 16 estados do país se reunirão nesta quarta-feira para decidir sobre nova medidas de restrição para desacelerar a segunda onda da pandemia.

O ministro da Economia da Alemanha, Peter Altameir, disse na última terça, que o país provavelmente atingirá 20 mil novas infecções por dia no fim desta semana.

“Estamos lidando com um crescimento exponencial. Na Alemanha, o número de novas infecções está crescendo entre 70% a 75% comparado com a semana anterior”, disse Altameir.

Por sua vez, o conselheiro científico da França, Jean-François Delfraissy, considerou a situação do país como crítica. O país pode estar próximo de  atingir 100 mil casos diários por covid-19, o dobro do balanço oficial. Além disso, os parisienses com o vírus representam 67% das internações de leitos de tratamento intensivo.


“Há provavelmente mais do que 50 mil casos por dia. No comitê científico estimamos que andamos por volta dos 100 mil casos por dia. Neste momento, estamos com  67% dos leitos de tratamento intensivo ocupados por pacientes com covid-19”, disse Delfraissy.

Destaque nacional: Selic

Nesta quarta-feira, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e os diretores voltam a ter uma rodada de discussões para definir o novo patamar da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 2,00% ao ano.

De um total de 51 instituições consultadas pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, todas esperam pela manutenção da Selic em 2,00% ao ano. As instituições também esperam que a taxa básica encerre 2020 no atual patamar.

Última cotação do dólar

Na última sessão, terça-feira (27), o dólar encerrou o pregão em alta de 1,25%, cotado em R$ 5,682.

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