Carteira de dividendos: Santander mantém Banco do Brasil (BBAS3) e inclui Klabin (KLBN11); veja mudanças

O Santander divulgou, nesta segunda-feira (3), que alterou a composição de 4 do total de 5 carteiras recomendadas para julho. Entre elas a carteira de dividendos, com a inclusão da Klabin (KLBN11). O Santander manteve o Banco do Brasil (BBAS3).

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Em relação aos pontos favoráveis sobre a inclusão da Klabin na carteira de dividendos, estão o cenário mais construtivo para os preços de celulose no decorrer de 2023 e 2024, dividend yield atraente de 6% neste ano e iniciativas de crescimento e expansão da empresa, como o projeto Puma II.

O banco também fez alterações na composição percentual da carteira: elevou em 1 p.p. a participação de Cury Construtora (CURY3), de 6% para 7%, e em 2 p.p. a participação da Petrobras (PETR3), de 10% para 12%.

Foram reduzidas em 1 p.p. a participação de Vale (VALE3), de 13% para 12%, e em 2 p.p. a fatia do Itaú Unibanco (ITUB4), de 10% para 8% .

Complementando a carteira, outras ações mantidas foram: Banco do Brasil (BBAS3), BTG Pactual (BPAC11), Eletrobras (ELET6), São Martinho (SMTO3) e Telefônica Brasil (VIVT3).

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Além da carteira de dividendos, mais três listas de recomendações sofrem mudanças

As outras carteiras do Santander que sofreram mudanças foram a Valor, Ibovespa + e Small Caps.

Na carteira Santander Valor, que reflete as cinco principais recomendações dos analistas, foram incluídas as ações da Petrobras (PETR3) e da Vivara (VIVA3). Com isso, os papéis da Totvs (TOTS3) e da Weg (WEGE3) acabaram sendo retirados. O objetivo desta carteira é superar o índice Ibovespa a longo prazo.

Para a Petrobras, a equipe do Santander projeta a manutenção da política de dividendos e os preços do petróleo acima do esperado. “Ressaltamos que a Petrobras continua a deter um portfólio superior de ativos resilientes e de alta qualidade que oferecem retornos atraentes: estimamos um rendimento de FCL de 26% em 2023 e 19% para 2024, pois esperamos um preço racional de combustível e capex incremental limitado no curto prazo, o que deve se traduzir em um robusto dividend yield de 13% para 2023 e 8% para 2024.”

Em relação à Vivara, o banco projeta o crescimento da Life, marca de joias de prata da empresa, e acesso a benefícios fiscais, devido a instalações na Zona Franca de Manaus, que podem representar ganhos futuros.

Com isso, a carteira fica composta com Petrobras, Vivara, Banco do Brasil, Localiza (RENT3) e Multiplan (MULT3).

Já a carteira Ibovespa +, recomendada para quem quer investir em empresas de médio e grande porte com alto potencial de lucros, também sofreu alterações. Foi elevada em 2 p.p. a participação de PETR3 (de 10% para 12%) e reduzidas em 1 p.p. as participações de VALE3 (de 13% para 12%) e de TOTS3 (de 9% para 8%).

Na redução da Vale, a equipe do Santander destacou que embora ela não seja mais a Top Pick do setor de Siderurgia & Mineração, devido à preferência por cobre, ainda vê as ações sendo negociadas por um valuation atraente.

Além de Vale, Totvs e Petrobras, compões a carteira as ações de Banco do Brasil, Cyrela (CYRE3), Equatorial (EQTL3), Hypera (HYPE3), Itaú Unibanco, Localiza, Multiplan e Vivara.

Carteira de Small Capps

Na carteira de Small Capps, o Santander incluiu as ações da Simpar (SIMH3) e da SmartFit (SMFT3), excluindo as ações da Cielo (CIEL3).

A partir disso, foram reduzido em 2 p.p. as participações de MYPK3 (de 11% para 9%) e BEEF3 (de 11% para 9%); e em 3 p.p. a participação de ORVR3 (de 11% para 8%).

Banco do Brasil (BBAS3): BTG espera alta e dividendos estáveis

Em nova análise sobre as ações do Banco do Brasil (BBAS3), os especialistas do BTG Pactual reiteraram otimismo com a tese, recomendando compra para os papéis.

O preço-alvo da casa para as ações do Banco do Brasil é de R$ 61.

Hoje, o Banco do Brasil subiu 2%, cotado a R$ 50,39.

Cotação BBAS3

Gráfico gerado em: 03/07/2023
1 Dia

Além disso, os dividendos do Banco do Brasil estimados para os próximos anos também ficaram em patamar estável, com projeções de dividend yield (DY) próximo dos 10% até o ano de 2025.

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Vinícius Alves

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