Governador do MT sugere utilizar dividendos da Petrobras (PETR4) como subsídio para os combustíveis

O governador de Mato Grosso Mauro Mendes (União Brasil) sugeriu que a Petrobras (PETR4) usasse os dividendos da companhia para diminuir o preço dos combustíveis, afetados pela alta do petróleo no mercado internacional.

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A jornalistas no Palácio do Planalto, o governador falou sobre utilizar os dividendos da Petrobras para a criação de um subsídio para os combustíveis, como defende a ala política do governo e rechaça a equipe econômica. “Subsídio é um caminho”, afirmou.

A declaração vem no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e com os ministros Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Bento Albuquerque (Minas e Energia) para debater o tema. O Senado deve votar amanhã projeto de lei para alterar a cobrança de ICMS sobre os combustíveis.

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“É usar os lucros – diga-se de passagem, os grandes lucros – que a Petrobras tem auferido. Isso poderia ser utilizado para uma conta de amortização, diminuir essa pressão sobre os preços e sobre as costas dos brasileiros”, afirmou o chefe do Executivo mato-grossense.

“Petrobras precisa fazer sua parte”, diz governador

De acordo com o governador, a Petrobras “precisa fazer sua parte” para que não haja uma continuidade na escalada de preços dos combustíveis. “Houve aumento dos preços mesmo com o ICMS congelado em MT. Isso prova de forma incontestável que o problema não está apenas no ICMS”, declarou.

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“Todos nós podemos fazer alguma coisa para enfrentar este momento difícil. Os governadores já estão fazendo. O ICMS está congelado em Mato Grosso desde outubro. A minha disposição é manter congelado durante todo o ano. Estou em contato com governadores para que nós possamos também dar contribuição, assim como acho que a Petrobras também tem que dar uma contribuição”, disse o governador.

“Não adianta cortar o ICMS e a Petrobras continuar repassando preços para o consumidor. A grande parte do problema está no preço internacional e no repasse que a Petrobras faz”, acrescentou.

Apesar do comentário sobre a Petrobras, Mendes afirmou não ter tratado sobre combustíveis nas reuniões que teve hoje no Palácio do Planalto. Disse que conversou sobre financiamentos para o Estado.

Com Estadão Conteúdo

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Bruno Galvão

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