Dividendos do CPTS11 alcançam maior valor em 22 meses; veja a quantia anunciada
Nesta quarta-feira, 11 de junho, foi divulgado que os cotistas do fundo imobiliário CPTS11 receberão R$ 0,087 por cota em rendimentos referente ao mês de maio. Esse pagamento está marcado para ocorrer no próximo dia 18 de junho de 2025.

A quantia anunciada pelo CPTS11 representa um crescimento em relação ao valor repassado no mês anterior, quando cada cota dava direito a R$ 0,085. Com esse novo aumento, o fundo atinge seu maior patamar de distribuição dos últimos 22 meses.
Para ter direito aos dividendos do CPTS11 deste mês, os investidores precisavam estar posicionados no fundo até o encerramento das negociações nesta mesma quarta-feira, 11 de junho. Essa data serviu como base para definir os cotistas que participarão da distribuição.
Apesar do anúncio do valor a ser distribuído, o resultado financeiro do fundo referente ao mês de maio, que baseia esses rendimentos, ainda não foi disponibilizado ao público.
Ao longo dos últimos 12 meses, o FII CPTS11 acumulou uma distribuição total de R$ 0,923 por cota. Considerando o valor de fechamento das cotas em maio, que foi de R$ 7,39, o fundo atingiu um dividend yield mensal de 1,177%.
Um ponto importante para os investidores é a isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos pagos aos cotistas pessoas físicas, o que continua sendo um dos atrativos relevantes dos fundos imobiliários como instrumento de renda passiva.
Considerando a cotação de mercado e as premissas vigentes no mercado, a gestão havia divulgado em relatório o guidance dos rendimentos do fundo.
A expectativa era de que as distribuições mensais se mantivessem na casa dos R$ 0,08 por cota, o que representava um dividend yield anualizado de 13,39%. As variações possíveis nesse cenário previam que as distribuições poderiam atingir até R$ 0,09 por cota (em cenário mais favorável), ou até R$ 0,07 por cota (em cenário mais conservador).
Carteira atual do CPTS11
Ao encerrar o mês de abril, o fundo imobiliário CPTS11 apresentava uma carteira diversificada, composta majoritariamente por fundos imobiliários (FIIs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
A alocação em FIIs somava 54,6% do total dos ativos, com uma predominância dos fundos de tijolo, que representavam 89,2% desse segmento, enquanto os fundos de papel respondiam por 10,8%.
Além disso, a carteira de crédito do fundo era formada por 22 CRIs, correspondendo a 34,7% dos ativos. A quase totalidade desses papéis, 99,3%, era atrelada ao IPCA, com uma taxa de marcação equivalente a IPCA + 8,51%. Apenas uma pequena fração, de 0,7%, estava indexada ao CDI, com uma taxa de marcação a CDI + 4,02%.