DEVA11 quer manter patamar alto de rendimento apesar do IPCA em queda

O FII Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), fundo de papel gerido pela Devant Asset, tem planos de continuar pagando rendimentos com yield acima de 1%, mesmo quando a inflação estiver em queda. Em relatório gerencial publicado nesta última sexta-feira (12), a gestora comentou sobre o cenário inflacionário e divulgou seus resultados.

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Em relação aos ativos do DEVA11, eles são corrigidos pela variação positiva do IPCA, avisa a gestora. Ou seja, quando ocorrer deflação, a taxa prefixada (juro real) é utilizada no cálculo dos rendimentos.

Com essa “proteção” contra a deflação que o fundo possui, o fundo imobiliário DEVA11 continuará com o alvo de 1% de dividend yield nesses meses de deflação, “o que avaliamos como muito positivo e trazendo previsibilidade de distribuição de rendimentos aos investidores do fundo”, destaca a gestora.

O IPCA de julho apresentou deflação de 0,68%, acumulando um resultado de 10,07% nos últimos 12 meses, destaca a gestora do DEVA11. Os setores de combustíveis, transportes e energia que impulsionam a queda do índice inflacionário. Sem essa redução, a variação do IPCA teria sido positiva em 0,70%.

Neste caso, o próprio IBGE avisou que a deflação de julho foi pontual, principalmente a partir da Lei que reduziu o ICMS sobre os setores citados no final do mês passado. Como mais de 60% dos itens que compõem o IPCA apresentaram variação positiva, é possível que nos próximos meses a inflação retome, reforça a gestora.

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Rendimentos de agosto

Referente ao mês de julho com pagamento em agosto, os dividendos do DEVA11 foram de R$ 1,25 por cota isentos de imposto de renda, o equivalente a um dividend yield de 1,27% ou 122,6% do CDI. Neste caso, houve queda nos rendimento do fundo, que no mês passado pagou R$ 1,40 por cota.

Além disso, a taxa média ponderada da carteira do DEVA11 fechou o mês em 10,35% + inflação, principalmente com uma robusta estrutura de garantias dos seus CRIs. O fundo encerrou julho com 91,0% alocado em 56 CRIs, 6,6% alocado em cotas de outros FIIs e 2,4% permaneceram em caixa.

Emissão de cotas: DEVA11 mostra mais dinheiro em caixa

Sobre sua última oferta de cotas, durante o período do direito de preferência, foram
subscritas e integralizadas 36.053 novas cotas, arrecadando um montante próximo a R$ 3,5, além de mais de 1,8 milhão de novas cotas que “sobraram”.

Porém, o fundo conseguiu muito menos que o previsto. O objetivo do DEVA11 era a captação de pelo menos R$ 10 milhões com a nova emissão, arrecadando apenas 2,3% do projetado pela gestora.

O DEVA11 é um fundo imobiliário do tipo papel. Seus investimentos são direcionados para Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), com patrimônio líquido de R$ 1,34 bilhão, com valor patrimonial de sua cota a R$ 96,46.

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Gustavo Bianch

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